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03/07/2006
-
09h25
FABIANO MAISONNAVE
da Folha de S.Paulo, em La Paz
Em gesto de aproximação com o Mercosul, o presidente boliviano, Evo Morales, disse ontem que convidará os colegas dos países do bloco para a inauguração da Assembléia Constituinte, em 6 de agosto.
O convite será feito pessoalmente amanhã, em Caracas, quando participa da reunião de cúpula que marca a adesão da Venezuela de Hugo Chávez, principal aliado da Bolívia na região.
Morales fez o anúncio pela manhã após votar no vilarejo de 14 de Setembro, na região do Chapare, centro produtor de coca e seu berço político. É a primeira eleição desde o início de seu governo.
Apesar de presidir o bloco da Comunidade Andina de Nações (CAN), o boliviano até agora não indicou se convidará os demais presidentes do bloco, Alvaro Uribe (Colômbia), Alfredo Palacio (Equador) e Alan García, que assumirá o Peru no final de julho.
Há três meses, Chávez anunciou a saída da CAN e disse que priorizaria o Mercosul, gerando especulações de que a Bolívia poderia fazer o mesmo. Questionado pela Folha se Morales convidaria os demais presidentes, seu porta-voz, Alex Contreras, falou que "tudo já havia sido dito" e desligou o telefone.
Satisfeito com a negociação do preço do gás com o presidente argentino, Néstor Kirchner, Morales disse que aproveitaria o encontro para se reunir com Luiz Inácio Lula da Silva e debater o tema. "Depois de ter assinado acordos com a Venezuela e a Argentina, tenho confiança em que o presidente Lula vai se juntar ao processo de mudanças profundas e aumentar o preço do gás natural."
Mesmo com os pedidos de Morales para que a negociação seja política, o governo brasileiro tem dito que a renegociação dos preços é tarefa da Petrobras, contrária a aceitar reajuste.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Evo Morales
Leia o que já foi publicado sobre as eleições na Bolívia
Morales quer se aproximar do Mercosul
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da Folha de S.Paulo, em La Paz
Em gesto de aproximação com o Mercosul, o presidente boliviano, Evo Morales, disse ontem que convidará os colegas dos países do bloco para a inauguração da Assembléia Constituinte, em 6 de agosto.
O convite será feito pessoalmente amanhã, em Caracas, quando participa da reunião de cúpula que marca a adesão da Venezuela de Hugo Chávez, principal aliado da Bolívia na região.
Morales fez o anúncio pela manhã após votar no vilarejo de 14 de Setembro, na região do Chapare, centro produtor de coca e seu berço político. É a primeira eleição desde o início de seu governo.
Apesar de presidir o bloco da Comunidade Andina de Nações (CAN), o boliviano até agora não indicou se convidará os demais presidentes do bloco, Alvaro Uribe (Colômbia), Alfredo Palacio (Equador) e Alan García, que assumirá o Peru no final de julho.
Há três meses, Chávez anunciou a saída da CAN e disse que priorizaria o Mercosul, gerando especulações de que a Bolívia poderia fazer o mesmo. Questionado pela Folha se Morales convidaria os demais presidentes, seu porta-voz, Alex Contreras, falou que "tudo já havia sido dito" e desligou o telefone.
Satisfeito com a negociação do preço do gás com o presidente argentino, Néstor Kirchner, Morales disse que aproveitaria o encontro para se reunir com Luiz Inácio Lula da Silva e debater o tema. "Depois de ter assinado acordos com a Venezuela e a Argentina, tenho confiança em que o presidente Lula vai se juntar ao processo de mudanças profundas e aumentar o preço do gás natural."
Mesmo com os pedidos de Morales para que a negociação seja política, o governo brasileiro tem dito que a renegociação dos preços é tarefa da Petrobras, contrária a aceitar reajuste.
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