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04/07/2006
-
19h40
da France Presse, em Seul
O míssil intercontinental norte-coreano Taepodong-2, que segundo a imprensa sul-coreana seria utilizado num teste iminente, poderia colocar os Estados Unidos ou ao menos seus territórios mais afastados ao alcance da suposta arma atômica do regime comunista.
O ministério sul-coreano da Defesa estima que o Taepodong-2 possa transportar uma carga de uma tonelada por até 6.700 quilômetros, ou seja, o suficiente para atingir o Alasca e, talvez, o Havaí.
Mas as informações sul-coreanas e americanas indicam que a Coréia do Norte também desenvolve um Taepodong-2 em várias etapas, que poderia transportar uma carga menos pesada por mais de 10.000 km, capaz portanto de atingir a costa oeste dos Estados Unidos: Seattle e San Francisco estão a 9.000 km da Coréia do Norte.
As estimativas dos especialistas sobre a capacidade do míssil variam muito. Enquanto a Federação dos Cientistas Americanos lhe dá um alcance máximo de 4.300 km, o site Globalsecurity.org afirma que ele pode percorrer até 15.000 km.
Mas esses dados continuam sendo pura especulação, na ausência de qualquer informação oficial norte-coreana. Nenhum teste de míssil ocorreu até agora e ninguém pode realmente dizer do que o míssil é efetivamente capaz.
O Taepodong-2 representa a segunda geração dos mísseis Taepodong. O Taepodong-1, que tem um alcance de 2.000 km, já foi utilizado num teste em 1998. Nesta ocasião, ele sobrevoou o Japão antes de cair no oceano Pacífico, suscitando uma crise internacional de grandes proporções.
Desde 2004, os serviços de informação americanos haviam advertido que a Coréia do Norte estava pronta para testar o Taepodong-2 (TD-2).
O debate tornou-se ainda mais importante depois que o regime comunista declarou seu status de potência nuclear. Na teoria, o TD-2 poderia ser conectado a uma ogiva nuclear, mas a Coréia do Norte ainda precisaria dominar a tecnologia que permite reduzir o tamanho de uma arma atômica para acoplá-la a um míssil. Há no entanto especialistas que duvidam dessa limitação norte-coreana.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Coréia do Norte
Leia o que já foi publicado sobre o míssil Taepodong-2
Saiba mais sobre o míssil norte-coreano Taepodong-2
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O míssil intercontinental norte-coreano Taepodong-2, que segundo a imprensa sul-coreana seria utilizado num teste iminente, poderia colocar os Estados Unidos ou ao menos seus territórios mais afastados ao alcance da suposta arma atômica do regime comunista.
O ministério sul-coreano da Defesa estima que o Taepodong-2 possa transportar uma carga de uma tonelada por até 6.700 quilômetros, ou seja, o suficiente para atingir o Alasca e, talvez, o Havaí.
Mas as informações sul-coreanas e americanas indicam que a Coréia do Norte também desenvolve um Taepodong-2 em várias etapas, que poderia transportar uma carga menos pesada por mais de 10.000 km, capaz portanto de atingir a costa oeste dos Estados Unidos: Seattle e San Francisco estão a 9.000 km da Coréia do Norte.
As estimativas dos especialistas sobre a capacidade do míssil variam muito. Enquanto a Federação dos Cientistas Americanos lhe dá um alcance máximo de 4.300 km, o site Globalsecurity.org afirma que ele pode percorrer até 15.000 km.
Mas esses dados continuam sendo pura especulação, na ausência de qualquer informação oficial norte-coreana. Nenhum teste de míssil ocorreu até agora e ninguém pode realmente dizer do que o míssil é efetivamente capaz.
O Taepodong-2 representa a segunda geração dos mísseis Taepodong. O Taepodong-1, que tem um alcance de 2.000 km, já foi utilizado num teste em 1998. Nesta ocasião, ele sobrevoou o Japão antes de cair no oceano Pacífico, suscitando uma crise internacional de grandes proporções.
Desde 2004, os serviços de informação americanos haviam advertido que a Coréia do Norte estava pronta para testar o Taepodong-2 (TD-2).
O debate tornou-se ainda mais importante depois que o regime comunista declarou seu status de potência nuclear. Na teoria, o TD-2 poderia ser conectado a uma ogiva nuclear, mas a Coréia do Norte ainda precisaria dominar a tecnologia que permite reduzir o tamanho de uma arma atômica para acoplá-la a um míssil. Há no entanto especialistas que duvidam dessa limitação norte-coreana.
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