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07/07/2006
-
11h35
da Folha Online
Forças de defesa israelenses mataram ao menos 40 palestinos na faixa de Gaza desde o início da operação militar para resgatar o soldado israelense Gilad Shalit, 19, lançada há nove dias, informou hoje o jornal israelense "Haaretz", que cita o chefe das forças armadas, Dan Halutz.
"Os terroristas pagaram um preço alto até agora", disse Halutz a tropas israelenses, durante uma visita a uma base militar perto de Gaza. "Continuaremos a agir enquanto for necessário".
Na manhã desta sexta-feira, a força aérea israelense realizou novos ataques no norte de Gaza. Ao menos um soldado e 26 palestinos morreram desde ontem na região, segundo o "Haaretz".
Israel invadiu o norte de Gaza nesta quinta-feira e obteve o controle de parte da região, com o objetivo de garantir a libertação de Shalit e diminuir o risco dos ataques diários com foguetes Qassam contra o sul de Israel. O governo palestino do Hamas alertou hoje que uma ofensiva militar irá apenas prejudicar a possibilidade de libertação do soldado.
Nesta sexta-feira, Israel realizou dois novos ataques aéreos no norte de Gaza, matando dois membros do Hamas e ferindo outros três.
Horas mais tarde, soldados israelenses mataram a tiros um palestino de 18 anos na cidade de Beit Lahiya. Não ficou claro se ele seria um civil ou membro de um grupo extremista.
Soldado
Nesta sexta-feira, um alto funcionário do governo israelense sugeriu que Israel poderá libertar prisioneiros palestinos como parte de uma proposta do Egito para que Shalit seja libertado.
Os três grupos extremistas palestinos que seqüestraram o soldado --Comitês de Resistência Popular, o braço armado do Hamas e o Exército Islâmico-- exigem a libertação de 94 mulheres e 313 adolescentes que estão entre os cerca de 9.000 palestinos presos em Israel.
Avi Dichter, ministro israelense de Segurança Pública, afirmou que, uma vez que o soldado seja libertado e os extremistas parem de lançar foguetes de Gaza "em um gesto de boa vontade, Israel saberá como libertar os prisioneiros".
Israel nega ter a intenção de reocupar Gaza, mas comandantes militares dizem ter ordens para garantir a libertação do soldado e impedir o lançamento de foguetes, mesmo que isso signifique incursões militares freqüentes na região.
Operação
A ação militar de Israel no norte de Gaza se concentrou em duas cidades populosas de onde extremistas freqüentemente lançam foguetes --Beit Lahiya e Beit Hanoun.
Nesta sexta-feira, o ministro israelense da Defesa, Amir Peretz, e o chefe das forças armadas, Dan Halutz, visitaram uma base ao sul de israel, o que sinaliza que uma operação pode acontecer na área.
Também nesta sexta-feira, um extremista palestino morreu depois que tropas israelenses abriram fogo contra uma casa na Cisjordânia, segundo o Exército.
O extremista, identificado como Damr Kandil, 22, membro das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, não obedeceu quando as tropas ordenaram que ele deixasse o local.
Um palestino de 16 anos morreu após uma operação militar de Israel na cidade e Jenin, na Cisjordânia.
Com agências internacionais
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Ação militar de Israel em Gaza mata 40 palestinos em nove dias
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Forças de defesa israelenses mataram ao menos 40 palestinos na faixa de Gaza desde o início da operação militar para resgatar o soldado israelense Gilad Shalit, 19, lançada há nove dias, informou hoje o jornal israelense "Haaretz", que cita o chefe das forças armadas, Dan Halutz.
"Os terroristas pagaram um preço alto até agora", disse Halutz a tropas israelenses, durante uma visita a uma base militar perto de Gaza. "Continuaremos a agir enquanto for necessário".
Na manhã desta sexta-feira, a força aérea israelense realizou novos ataques no norte de Gaza. Ao menos um soldado e 26 palestinos morreram desde ontem na região, segundo o "Haaretz".
Israel invadiu o norte de Gaza nesta quinta-feira e obteve o controle de parte da região, com o objetivo de garantir a libertação de Shalit e diminuir o risco dos ataques diários com foguetes Qassam contra o sul de Israel. O governo palestino do Hamas alertou hoje que uma ofensiva militar irá apenas prejudicar a possibilidade de libertação do soldado.
Nesta sexta-feira, Israel realizou dois novos ataques aéreos no norte de Gaza, matando dois membros do Hamas e ferindo outros três.
Horas mais tarde, soldados israelenses mataram a tiros um palestino de 18 anos na cidade de Beit Lahiya. Não ficou claro se ele seria um civil ou membro de um grupo extremista.
Soldado
Nesta sexta-feira, um alto funcionário do governo israelense sugeriu que Israel poderá libertar prisioneiros palestinos como parte de uma proposta do Egito para que Shalit seja libertado.
Os três grupos extremistas palestinos que seqüestraram o soldado --Comitês de Resistência Popular, o braço armado do Hamas e o Exército Islâmico-- exigem a libertação de 94 mulheres e 313 adolescentes que estão entre os cerca de 9.000 palestinos presos em Israel.
Avi Dichter, ministro israelense de Segurança Pública, afirmou que, uma vez que o soldado seja libertado e os extremistas parem de lançar foguetes de Gaza "em um gesto de boa vontade, Israel saberá como libertar os prisioneiros".
Israel nega ter a intenção de reocupar Gaza, mas comandantes militares dizem ter ordens para garantir a libertação do soldado e impedir o lançamento de foguetes, mesmo que isso signifique incursões militares freqüentes na região.
Operação
A ação militar de Israel no norte de Gaza se concentrou em duas cidades populosas de onde extremistas freqüentemente lançam foguetes --Beit Lahiya e Beit Hanoun.
Nesta sexta-feira, o ministro israelense da Defesa, Amir Peretz, e o chefe das forças armadas, Dan Halutz, visitaram uma base ao sul de israel, o que sinaliza que uma operação pode acontecer na área.
Também nesta sexta-feira, um extremista palestino morreu depois que tropas israelenses abriram fogo contra uma casa na Cisjordânia, segundo o Exército.
O extremista, identificado como Damr Kandil, 22, membro das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, não obedeceu quando as tropas ordenaram que ele deixasse o local.
Um palestino de 16 anos morreu após uma operação militar de Israel na cidade e Jenin, na Cisjordânia.
Com agências internacionais
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