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07/07/2006
-
17h27
da Ansa, na Cidade do México
O líder da guerrilha zapatista, o subcomandante Marcos, denunciou "fraude eleitoral" nas eleições presidenciais de domingo (2) no México a favor do candidato governista, Felipe Calderón, e contra o candidato da esquerda Andrés López Obrador.
"Surgiram votos não sabemos de onde, mas, no censo eleitoral, há cinco milhões de pessoas que não iriam votar. Dois milhões de eleitores mortos e três ou mais que não estão no país. O PRD [Partido da Revolução Democrática] deveria estar atento, e não ficou porque calculou que ganharia com folga", disse o líder zapatista.
Em declarações ao jornal "La Jornada", Marcos denunciou que a "fraude" foi preparada há um mês e meio por Los Pinos (residência presidencial) e o comando central do Partido Ação Nacional (PAN, de direita e no governo).
O líder do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) mostrou-se "convencido" de que o "verdadeiro vencedor" das eleições foi López Obrador, do Partido da Revolução Democrática (PRD, de esquerda).
Marcos disse que as "irregularidades" eleitorais começaram a ser organizadas a partir da "suposta queda de López Obrador e a ascensão de Felipe Calderón com pesquisas compradas".
"Segundo informações que tínhamos, no Instituto Federal Eleitoral (IFE) cerca de um milhão e meio de votos foram 'guardados' para compensar a desvantagem de Calderón", denunciou Marcos.
O subcomandante Marcos declarou que "quem ganhou a eleição foi Obrador, e os supostos votos guardados pelo IFE serviram para que Calderón empatasse e lhe tirasse meio milhão de votos quando o PREP [Programa de Resultados Eleitorais Preliminares] foi encerrado".
De acordo com Marcos, com a recontagem das urnas "ocorreu o contrário: Obrador estava em primeiro o tempo todo, porém, quando faltava a quinta parte das urnas, sua vantagem foi reduzida para menos de dois pontos e no final ficou abaixo".
"A diferença entre o PREP e a contagem das urnas é algo muito sujo", julgou o líder zapatista.
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"Surgiram votos não sabemos de onde, mas, no censo eleitoral, há cinco milhões de pessoas que não iriam votar. Dois milhões de eleitores mortos e três ou mais que não estão no país. O PRD [Partido da Revolução Democrática] deveria estar atento, e não ficou porque calculou que ganharia com folga", disse o líder zapatista.
Em declarações ao jornal "La Jornada", Marcos denunciou que a "fraude" foi preparada há um mês e meio por Los Pinos (residência presidencial) e o comando central do Partido Ação Nacional (PAN, de direita e no governo).
O líder do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) mostrou-se "convencido" de que o "verdadeiro vencedor" das eleições foi López Obrador, do Partido da Revolução Democrática (PRD, de esquerda).
Marcos disse que as "irregularidades" eleitorais começaram a ser organizadas a partir da "suposta queda de López Obrador e a ascensão de Felipe Calderón com pesquisas compradas".
"Segundo informações que tínhamos, no Instituto Federal Eleitoral (IFE) cerca de um milhão e meio de votos foram 'guardados' para compensar a desvantagem de Calderón", denunciou Marcos.
O subcomandante Marcos declarou que "quem ganhou a eleição foi Obrador, e os supostos votos guardados pelo IFE serviram para que Calderón empatasse e lhe tirasse meio milhão de votos quando o PREP [Programa de Resultados Eleitorais Preliminares] foi encerrado".
De acordo com Marcos, com a recontagem das urnas "ocorreu o contrário: Obrador estava em primeiro o tempo todo, porém, quando faltava a quinta parte das urnas, sua vantagem foi reduzida para menos de dois pontos e no final ficou abaixo".
"A diferença entre o PREP e a contagem das urnas é algo muito sujo", julgou o líder zapatista.
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