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08/07/2006
-
06h30
da Efe, em Sydney
O presidente do Timor Leste, Xanana Gusmão, anunciou neste sábado que José Ramos Horta, ministro de Relações Exteriores, Interior e Defesa, vai ocupar a chefia do governo daquele país, em substituição a Mari Alkatiri, que renunciou ao cargo em junho, informou a imprensa australiana.
O líder timorense disse numa breve entrevista coletiva em Dili que o trabalho principal do novo governante será 'restabelecer a paz e a estabilidade'.
Ramos Horta, prêmio Nobel da Paz em 1996 e adversário político de Alkatiri, será o primeiro-ministro até as eleições gerais do ano que vem. Seu antecessor renunciou ao cargo em meio à crise política que mergulhou o país numa onda de violência.
O anúncio encerra longas e difíceis negociações entre o chefe do Estado e a Freitilin (Frente Revolucionária do Timor Leste Independente), principal partido político do país, que era liderada por Alkatiri.
A expulsão do Exército timorense de 591 militares por insubordinação, em fevereiro, desencadeou uma onda de protestos que se geraram em violência e abriram uma crise política.
Em maio, as autoridades timorenses pediram a ajuda de uma força internacional para restabelecer a ordem e fazer os militares expulsos entregarem as armas.
A intervenção de militares australianos, malaios, neo-zelandeses e portugueses permitiu a reabertura do aeroporto de Dili e garantiu o funcionamento do governo. Mas não acabou com a crise nem sufocou totalmente a violência.
Em 25 de junho, Ramos Horta deixou o cargo de ministro de Relações Exteriores e de Defesa. No dia seguinte, Alkatiri renunciou, após ter afirmado várias vezes que não deixaria a chefia de Governo.
Ramos Horta, nascido em 26 de dezembro de 1949, começou a ser conhecido fora do país quando assumiu a chefia da resistência timorense no exterior contra a ocupação indonésia, sob as ordens de Gusmão, que comandava a luta no país.
O trabalho valeu ao político o Nobel da Paz, em 1996, compartilhado com o então bispo de Dili, Ximenes Belo.
Quando a Indonésia renunciou ao controle do Timor Leste, em outubro de 1999, a ONU passou a administrar o território até sua independência, em maio de 2002.
Gusmão foi o primeiro presidente eleito, sem enfrentar concorrentes. Alkatiri, liderando a Fretilin, venceu as eleições parlamentares.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Timor Leste
Xanana Gusmão nomeia José Ramos Horta como primeiro-ministro
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O presidente do Timor Leste, Xanana Gusmão, anunciou neste sábado que José Ramos Horta, ministro de Relações Exteriores, Interior e Defesa, vai ocupar a chefia do governo daquele país, em substituição a Mari Alkatiri, que renunciou ao cargo em junho, informou a imprensa australiana.
O líder timorense disse numa breve entrevista coletiva em Dili que o trabalho principal do novo governante será 'restabelecer a paz e a estabilidade'.
Ramos Horta, prêmio Nobel da Paz em 1996 e adversário político de Alkatiri, será o primeiro-ministro até as eleições gerais do ano que vem. Seu antecessor renunciou ao cargo em meio à crise política que mergulhou o país numa onda de violência.
O anúncio encerra longas e difíceis negociações entre o chefe do Estado e a Freitilin (Frente Revolucionária do Timor Leste Independente), principal partido político do país, que era liderada por Alkatiri.
A expulsão do Exército timorense de 591 militares por insubordinação, em fevereiro, desencadeou uma onda de protestos que se geraram em violência e abriram uma crise política.
Em maio, as autoridades timorenses pediram a ajuda de uma força internacional para restabelecer a ordem e fazer os militares expulsos entregarem as armas.
A intervenção de militares australianos, malaios, neo-zelandeses e portugueses permitiu a reabertura do aeroporto de Dili e garantiu o funcionamento do governo. Mas não acabou com a crise nem sufocou totalmente a violência.
Em 25 de junho, Ramos Horta deixou o cargo de ministro de Relações Exteriores e de Defesa. No dia seguinte, Alkatiri renunciou, após ter afirmado várias vezes que não deixaria a chefia de Governo.
Ramos Horta, nascido em 26 de dezembro de 1949, começou a ser conhecido fora do país quando assumiu a chefia da resistência timorense no exterior contra a ocupação indonésia, sob as ordens de Gusmão, que comandava a luta no país.
O trabalho valeu ao político o Nobel da Paz, em 1996, compartilhado com o então bispo de Dili, Ximenes Belo.
Quando a Indonésia renunciou ao controle do Timor Leste, em outubro de 1999, a ONU passou a administrar o território até sua independência, em maio de 2002.
Gusmão foi o primeiro presidente eleito, sem enfrentar concorrentes. Alkatiri, liderando a Fretilin, venceu as eleições parlamentares.
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