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08/07/2006
-
11h00
RAUL JUSTE LORES
Enviado especial da Folha de S.Paulo à Cidade do México
Com a provável ratificação de sua vitória pelo Tribunal Federal Eleitoral (Trife), apesar do pedido de impugnação da esquerda mexicana, o conservador Felipe Calderón terá outro grande desafio político.
Se o presidente Vicente Fox não conseguiu aprovar nenhuma grande reforma por contar com minoria parlamentar em seus seis anos de governo, Calderón enfrentará uma situação pior: o Congresso mais dividido da história do México.
Pela primeira vez, o Partido Revolucionário Institucional (PRI) não é maior força no Parlamento --ficou em terceiro lugar, com 28,21%. Mas o partido de Calderón, o direitista Partido da Ação Nacional (PAN) teve 33,39%. Ele deve contar com o apoio dos 4,54% dos votos da Nova Aliança, legenda novata que recebeu os votos dos seguidores de Esther Gordillo, a poderosa presidente do sindicato nacional dos professores, que antes era a principal liderança do PRI. Ela já manifestou apoio a Calderón.
As cadeiras na Câmara e no Senado ainda não foram completamente divididas por partido e por Estado, mas o mais provável é que 60% da Câmara seja de oposição a Calderón.
Como o conservador enfatizou a "campanha negativa" contra Andrés Manuel López Obrador, apontando-o como violento, um "perigo para o país" ou um "retrocesso", será difícil ter apoio de seu Partido da Revolução Democrática (PRD), de esquerda, a seu governo, que recebeu quase 29% dos votos para o Parlamento.
"Somos um país plural, temos de respeitar isso. Vou buscar um diálogo direto com o PRD e com o próprio López Obrador, ainda que pareça difícil", disse Calderón ontem.
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Enviado especial da Folha de S.Paulo à Cidade do México
Com a provável ratificação de sua vitória pelo Tribunal Federal Eleitoral (Trife), apesar do pedido de impugnação da esquerda mexicana, o conservador Felipe Calderón terá outro grande desafio político.
Se o presidente Vicente Fox não conseguiu aprovar nenhuma grande reforma por contar com minoria parlamentar em seus seis anos de governo, Calderón enfrentará uma situação pior: o Congresso mais dividido da história do México.
Pela primeira vez, o Partido Revolucionário Institucional (PRI) não é maior força no Parlamento --ficou em terceiro lugar, com 28,21%. Mas o partido de Calderón, o direitista Partido da Ação Nacional (PAN) teve 33,39%. Ele deve contar com o apoio dos 4,54% dos votos da Nova Aliança, legenda novata que recebeu os votos dos seguidores de Esther Gordillo, a poderosa presidente do sindicato nacional dos professores, que antes era a principal liderança do PRI. Ela já manifestou apoio a Calderón.
As cadeiras na Câmara e no Senado ainda não foram completamente divididas por partido e por Estado, mas o mais provável é que 60% da Câmara seja de oposição a Calderón.
Como o conservador enfatizou a "campanha negativa" contra Andrés Manuel López Obrador, apontando-o como violento, um "perigo para o país" ou um "retrocesso", será difícil ter apoio de seu Partido da Revolução Democrática (PRD), de esquerda, a seu governo, que recebeu quase 29% dos votos para o Parlamento.
"Somos um país plural, temos de respeitar isso. Vou buscar um diálogo direto com o PRD e com o próprio López Obrador, ainda que pareça difícil", disse Calderón ontem.
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