Publicidade
Publicidade
08/07/2006
-
12h17
da France Presse, em Washington
Os oficiais do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos no Iraque não investigaram com rigor as denúncias de que marines mataram 24 civis na cidade de Haditha, informa a edição deste sábado do jornal "The New York Times".
Um comandante de divisão, general Richard Huck, e um comandante de regimento, coronel Stephen Davis, não investigaram adequadamente as contradições e inexatidões do relatório inicial sobre o incidente ocorrido em 19 de novembro, informou o "NYT", citando dois oficiais do Pentágono.
Os investigadores concluíram que a maioria das casas das vítimas foi atacada com rifles e não com metralhadoras, segundo o periódico.
O tenente-general Peter Chiarelli, o segundo militar americano de maior patente no Iraque, concluiu que "alguns oficiais foram negligentes" em suas funções, afirmou um oficial ao veículo, sob a condição do anonimato.
Os oficiais, que foram informados sobre as descobertas, não disseram quantos oficiais além de Huck e Davis foram selecionados.
A punição para estes oficiais pode ir de uma advertência à corte marcial, de acordo com o "NYT".
Chiarelli revisou uma investigação, encerrada em meados de junho pelo general Eldon Bargewell, sobre como a matança de Haditha foi informada à cadeia de comando e se houve acobertamento do crime. Chiarelli aprovou os resultados da investigação e aprofundou as conclusões em certos pontos.
O relatório de Chiarelli seguirá para o gabinete do alto comandante militar no Iraque, general George Casey.
Segundo o jornal, vários dias se passarão antes que o secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, seja informado do relatório e antes dos resultados serem publicados.
O Corpo de Fuzileiros Navais informou inicialmente que 15 civis e um marine morreram em uma explosão em 19 de novembro, em Haditha, mas uma investigação militar foi aberta depois que a revista "Time" publicou o depoimento de testemunhas que viram os marines, depois da explosão, comentando crimes.
Aparentemente, os marines foram de casa em casa matando deliberadamente homens, mulheres e crianças. Entre os mortos estão dez mulheres e crianças e um idoso em cadeira de rodas.
Investigação sobre massacre em Haditha foi negligente, diz "NYT"
Publicidade
Os oficiais do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos no Iraque não investigaram com rigor as denúncias de que marines mataram 24 civis na cidade de Haditha, informa a edição deste sábado do jornal "The New York Times".
Um comandante de divisão, general Richard Huck, e um comandante de regimento, coronel Stephen Davis, não investigaram adequadamente as contradições e inexatidões do relatório inicial sobre o incidente ocorrido em 19 de novembro, informou o "NYT", citando dois oficiais do Pentágono.
Os investigadores concluíram que a maioria das casas das vítimas foi atacada com rifles e não com metralhadoras, segundo o periódico.
O tenente-general Peter Chiarelli, o segundo militar americano de maior patente no Iraque, concluiu que "alguns oficiais foram negligentes" em suas funções, afirmou um oficial ao veículo, sob a condição do anonimato.
Os oficiais, que foram informados sobre as descobertas, não disseram quantos oficiais além de Huck e Davis foram selecionados.
A punição para estes oficiais pode ir de uma advertência à corte marcial, de acordo com o "NYT".
Chiarelli revisou uma investigação, encerrada em meados de junho pelo general Eldon Bargewell, sobre como a matança de Haditha foi informada à cadeia de comando e se houve acobertamento do crime. Chiarelli aprovou os resultados da investigação e aprofundou as conclusões em certos pontos.
O relatório de Chiarelli seguirá para o gabinete do alto comandante militar no Iraque, general George Casey.
Segundo o jornal, vários dias se passarão antes que o secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, seja informado do relatório e antes dos resultados serem publicados.
O Corpo de Fuzileiros Navais informou inicialmente que 15 civis e um marine morreram em uma explosão em 19 de novembro, em Haditha, mas uma investigação militar foi aberta depois que a revista "Time" publicou o depoimento de testemunhas que viram os marines, depois da explosão, comentando crimes.
Aparentemente, os marines foram de casa em casa matando deliberadamente homens, mulheres e crianças. Entre os mortos estão dez mulheres e crianças e um idoso em cadeira de rodas.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice