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06/10/2000
-
10h42
LIGIA BRASLAUSKAS
Folha Online
O debate de ontem entre os candidatos à vice-Presidência dos EUA, Joseph Lieberman (democrata) e Dick Cheney (republicano), aconteceu sob troca de gentilezas e cuidados, bem diferente do debate dos candidatos à Presidência, o democrata Al Gore e o republicano George W. Bush.
Os dois iniciaram o debate afirmando que não haveria ataques pessoais, como os que ocorreram durante o encontro de terça-feira (3) entre Gore e Bush.
Tudo foi diferente, até a apresentação: ambos permaneceram sentados, preferindo mostrar uma imagem de conversa informal, com poucos gestos e quase nenhuma alteração de voz.
Um dos temas mais prolongados do debate foi o Oriente Médio, o qual colocou os candidatos em uma posição mais confortável: Cheney falou baseado em seus anos como secretário de Defesa durante a Guerra do Golfo e Liberman, baseado em seu interesse sobre Israel.
Cheney disse que o méritos do retorno da paz no Oriente Médio pertencem ao ex-presidente e pai do atual candidato democrata à presidência, George Bush (1988 a 1992), e a Yitzhak Rabin, assassinado em novembro de 95 por um estudante judeu contrário ao processo de paz com os palestinos.
Lieberman, por outro lado, disse que o esforço do presidente Bill Clinton foi crucial para a questão.
Mas ambos trocaram responsabilidades quando o tema Oriente Médio reapareceu com o nome Saddam Hussein.
Cheney afirmou que a ameaça que Saddam oferece hoje é maior que a de oito anos atrás. Liberman respondeu dizendo que o trabalho de enfraquecimento do poder de Saddam não foi terminado quando Cheney era o responsável pela força militar do país durante a Guerra do Golfo.
Além do Oriente Médio, que talvez tenha sido o tema abordado mais longamente pelos candidatos, Lieberman e Cheney falaram sobre impostos, educação, segurança nacional e política internacional.
Eles não se saíram mal, mas também não surpreenderam. Apenas cumpriram o papel de tentar marcar pontos para Gore e Bush.
Leia mais no especial Eleições nos EUA.
Debate entre vices à Presidência dos EUA foi conversa amigável
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Folha Online
O debate de ontem entre os candidatos à vice-Presidência dos EUA, Joseph Lieberman (democrata) e Dick Cheney (republicano), aconteceu sob troca de gentilezas e cuidados, bem diferente do debate dos candidatos à Presidência, o democrata Al Gore e o republicano George W. Bush.
Os dois iniciaram o debate afirmando que não haveria ataques pessoais, como os que ocorreram durante o encontro de terça-feira (3) entre Gore e Bush.
Tudo foi diferente, até a apresentação: ambos permaneceram sentados, preferindo mostrar uma imagem de conversa informal, com poucos gestos e quase nenhuma alteração de voz.
Um dos temas mais prolongados do debate foi o Oriente Médio, o qual colocou os candidatos em uma posição mais confortável: Cheney falou baseado em seus anos como secretário de Defesa durante a Guerra do Golfo e Liberman, baseado em seu interesse sobre Israel.
Cheney disse que o méritos do retorno da paz no Oriente Médio pertencem ao ex-presidente e pai do atual candidato democrata à presidência, George Bush (1988 a 1992), e a Yitzhak Rabin, assassinado em novembro de 95 por um estudante judeu contrário ao processo de paz com os palestinos.
Lieberman, por outro lado, disse que o esforço do presidente Bill Clinton foi crucial para a questão.
Mas ambos trocaram responsabilidades quando o tema Oriente Médio reapareceu com o nome Saddam Hussein.
Cheney afirmou que a ameaça que Saddam oferece hoje é maior que a de oito anos atrás. Liberman respondeu dizendo que o trabalho de enfraquecimento do poder de Saddam não foi terminado quando Cheney era o responsável pela força militar do país durante a Guerra do Golfo.
Além do Oriente Médio, que talvez tenha sido o tema abordado mais longamente pelos candidatos, Lieberman e Cheney falaram sobre impostos, educação, segurança nacional e política internacional.
Eles não se saíram mal, mas também não surpreenderam. Apenas cumpriram o papel de tentar marcar pontos para Gore e Bush.
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