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09/07/2006
-
20h43
da Efe, em Washington
Ao omitir informações ao Congresso sobre um programa de espionagem, a Casa Branca pode ter violado a lei, segundo informações divulgadas neste domingo pelo presidente do Comitê de Inteligência da Câmara, Pete Hoekstra. A falta é "muito grave", disse o republicano, aliado do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.
Hoekstra escreveu em maio uma carta a Bush, na qual lhe advertiu que não informar o Congresso sobre as atividades de espionagem pode ser uma violação da lei, segundo revelou hoje o jornal "The New York Times".
Em uma entrevista ao canal de televisão "Fox News", o congressista confirmou neste domingo a existência da carta, e criticou a Casa Branca.
"A carta teve como intenção alertar ao presidente, ao poder executivo e aos serviços de inteligência a importância e o requisito legal de que informem seus atos ao poder legislativo", disse Hoekstra. "Levo isso muito, muito a sério. Se não levasse, não teria enviado a carta ao presidente", acrescentou.
O legislador se referiu em particular à existência de um "grande" programa de espionagem que a Casa Branca ocultou do Comitê que preside, e que presumivelmente continua em segredo.
Hoekstra não deu mais detalhes sobre o programa. Ele disse que soube da existência do programa de maneira extra-oficial, por fontes governamentais. Depois de queixar-se, a Casa Branca informou ao Comitê sobre essas iniciativas, disse Hoekstra.
Na carta, datada de 18 de maio, o congressista advertiu que a ocultação desses programas "poderia representar uma falta de responsabilidade por parte da administração, uma violação da lei e uma afronta direta "aos membros do Comitê".
Frederick Jones, porta-voz da Casa Branca, não quis comentar as denúncias de Hoekstra. "Seguiremos trabalhando com o presidente (do Comitê) e os outros líderes do Congresso nos temas importantes de segurança nacional", disse Jones.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre espionagem nos EUA
Aliado de Bush diz que Casa Branca pode ter violado a lei
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Ao omitir informações ao Congresso sobre um programa de espionagem, a Casa Branca pode ter violado a lei, segundo informações divulgadas neste domingo pelo presidente do Comitê de Inteligência da Câmara, Pete Hoekstra. A falta é "muito grave", disse o republicano, aliado do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.
Hoekstra escreveu em maio uma carta a Bush, na qual lhe advertiu que não informar o Congresso sobre as atividades de espionagem pode ser uma violação da lei, segundo revelou hoje o jornal "The New York Times".
Em uma entrevista ao canal de televisão "Fox News", o congressista confirmou neste domingo a existência da carta, e criticou a Casa Branca.
"A carta teve como intenção alertar ao presidente, ao poder executivo e aos serviços de inteligência a importância e o requisito legal de que informem seus atos ao poder legislativo", disse Hoekstra. "Levo isso muito, muito a sério. Se não levasse, não teria enviado a carta ao presidente", acrescentou.
O legislador se referiu em particular à existência de um "grande" programa de espionagem que a Casa Branca ocultou do Comitê que preside, e que presumivelmente continua em segredo.
Hoekstra não deu mais detalhes sobre o programa. Ele disse que soube da existência do programa de maneira extra-oficial, por fontes governamentais. Depois de queixar-se, a Casa Branca informou ao Comitê sobre essas iniciativas, disse Hoekstra.
Na carta, datada de 18 de maio, o congressista advertiu que a ocultação desses programas "poderia representar uma falta de responsabilidade por parte da administração, uma violação da lei e uma afronta direta "aos membros do Comitê".
Frederick Jones, porta-voz da Casa Branca, não quis comentar as denúncias de Hoekstra. "Seguiremos trabalhando com o presidente (do Comitê) e os outros líderes do Congresso nos temas importantes de segurança nacional", disse Jones.
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