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10/07/2006
-
22h29
da Efe, na Cidade do México
A coalizão que lançou o esquerdista Andrés Manuel López Obrador à Presidência do México pedirá ao Tribunal Supremo do país que examine os "vícios gerados no processo eleitoral" e emita uma recomendação sobre os supostos problemas.
"A Constituição mexicana estabelece que quando a [Suprema] Corte considera que a vontade dos cidadãos foi vilipendiada nos processos eleitorais pode atuar de ofício, e há evidências suficientes de que houve fraude", argumentou nesta segunda-feira o coordenador da campanha da coalizão, o senador Jesús Ortega.
Em entrevista coletiva, Ortega explicou que nesta segunda-feira continuavam sendo apresentadas as acusações diante do Tribunal Eleitoral do Poder Judiciário da Federação (TEPJF) com relação às eleições. Segundo Ortega, as acusações poderiam chegar a abranger os 300 distritos eleitorais em que o país foi dividido.
As supostas irregularidades ficam nas mãos do TEPJF, máxima instância jurisdicional eleitoral, que tem até 31 de agosto para resolvê-las e até 6 de setembro para declarar eleito um presidente.
Ortega informou, além disso, que a coalizão esquerdista enviará uma carta às representações de todos os países que têm embaixadas no México para explicar-lhes "em que passo se encontra o processo eleitoral e que não há presidente eleito".
Na sexta-feira passada, o conservador Felipe Calderón foi parabenizado pelos governos da Espanha, dos EUA e do Canadá após o anúncio oficial de que tinha obtido 243.934 votos a mais que López Obrador nas eleições do último dia 2, nas quais também foram eleitos novos congressistas e alguns governadores.
"É possível que nas embaixadas não se tenha clareza da legislação eleitoral mexicana e é muito provável um erro ou falta de informação. Não queremos qualificar, mas informar em qual fase está nosso processo e que não há, agora, um presidente eleito. Portanto, não há razão para cumprimentos", disse o senador mexicano.
Ortega aproveitou seu comparecimento para criticar o fato de o chanceler mexicano, Luis Ernesto Derbez, ter se calado após as eleições, e por não ter explicado a outros países que o processo eleitoral ainda não tinha terminado.
Está prevista para o próximo domingo uma "passeata nacional pela democracia". Milhares de simpatizantes de López Obrador de vários Estados da República devem marcar presença.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre eleições mexicanas
Aliança pedirá que Justiça examine infrações das eleições mexicanas
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A coalizão que lançou o esquerdista Andrés Manuel López Obrador à Presidência do México pedirá ao Tribunal Supremo do país que examine os "vícios gerados no processo eleitoral" e emita uma recomendação sobre os supostos problemas.
"A Constituição mexicana estabelece que quando a [Suprema] Corte considera que a vontade dos cidadãos foi vilipendiada nos processos eleitorais pode atuar de ofício, e há evidências suficientes de que houve fraude", argumentou nesta segunda-feira o coordenador da campanha da coalizão, o senador Jesús Ortega.
Em entrevista coletiva, Ortega explicou que nesta segunda-feira continuavam sendo apresentadas as acusações diante do Tribunal Eleitoral do Poder Judiciário da Federação (TEPJF) com relação às eleições. Segundo Ortega, as acusações poderiam chegar a abranger os 300 distritos eleitorais em que o país foi dividido.
As supostas irregularidades ficam nas mãos do TEPJF, máxima instância jurisdicional eleitoral, que tem até 31 de agosto para resolvê-las e até 6 de setembro para declarar eleito um presidente.
Ortega informou, além disso, que a coalizão esquerdista enviará uma carta às representações de todos os países que têm embaixadas no México para explicar-lhes "em que passo se encontra o processo eleitoral e que não há presidente eleito".
Na sexta-feira passada, o conservador Felipe Calderón foi parabenizado pelos governos da Espanha, dos EUA e do Canadá após o anúncio oficial de que tinha obtido 243.934 votos a mais que López Obrador nas eleições do último dia 2, nas quais também foram eleitos novos congressistas e alguns governadores.
"É possível que nas embaixadas não se tenha clareza da legislação eleitoral mexicana e é muito provável um erro ou falta de informação. Não queremos qualificar, mas informar em qual fase está nosso processo e que não há, agora, um presidente eleito. Portanto, não há razão para cumprimentos", disse o senador mexicano.
Ortega aproveitou seu comparecimento para criticar o fato de o chanceler mexicano, Luis Ernesto Derbez, ter se calado após as eleições, e por não ter explicado a outros países que o processo eleitoral ainda não tinha terminado.
Está prevista para o próximo domingo uma "passeata nacional pela democracia". Milhares de simpatizantes de López Obrador de vários Estados da República devem marcar presença.
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