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11/07/2006 - 09h09

Maioria dos israelenses apóia ação do governo contra palestinos

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da Efe, em Jerusalém
da Folha Online

A maioria dos israelenses aprova a conduta de seu governo [que já causou a morte de mais de 70 palestinos, a maioria civis] após o seqüestro do soldado Gilad Shalit, 19, embora, ao contrário do Executivo, esteja a favor de negociar para conseguir a libertação do militar.

Dos entrevistados, 52% dos israelenses consideram que o governo atua adequadamente na crise que seguiu a captura de Shalit, enquanto um terço acha que a administração fracassou, segundo resultados divulgados nesta terça-feira pelo Índice da Paz, enquete realizada pela Universidade de Tel Aviv mensalmente.

Por outro lado, 54% criticam o governo por ter respondido à captura do soldado e não ao disparo de foguetes da faixa de Gaza contra Israel.

Outros 57% consideram que a prioridade é resgatar os cidadãos israelenses seqüestrados, enquanto 27% consideram que, às vezes, há considerações mais importantes, como a segurança e outros interesses nacionais.

Ao contrário do governo, 50% dos cidadãos apóiam as negociações com o braço político do grupo terrorista Hamas, que atualmente está no governo, para libertar o soldado, frente a 42% que se opõem.

O Índice da Paz destaca que, de maneira insistente, durante os últimos meses, a população mostra mais inclinação que seus políticos a negociar com o Hamas.

Dos entrevistados, 61% concordam com o governo em qualificar a agressão palestina que resultou na captura do soldado de um ato terrorista e não de uma operação militar.

Quanto aos dirigentes políticos, 52% consideram positiva a direção do primeiro-ministro, Ehud Olmert, e 38% a do ministro da Defesa, Amir Peretz.

Os últimos eventos afetaram o apoio dos cidadãos à retirada israelense de Gaza, que ocorreu há quase um ano, com 46% a favor.

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