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11/07/2006
-
21h10
da Efe, na Cidade do México
O candidato esquerdista mexicano Andrés Manuel López Obrador disse nesta terça-feira que na eleição presidencial do último dia 2 houve "compra de votos" e que diplomatas têm trabalhado para que estrangeiros reconheçam a vitória de seu rival conservador.
Ao apresentar à imprensa dois novos vídeos que supostamente provam que foram cometidas "irregularidades" nas eleições, que já foram alvo de pedidos de impugnação pela coalizão de esquerda, López Obrador afirmou que as autoridades eleitorais contabilizaram como nulos "muitos votos" que, segundo disse, favoreciam sua coalizão.
Os vídeos apresentados hoje mostram algumas pessoas "abrindo ilegalmente" na segunda-feira as urnas eleitorais em cidades do sul do país, que, de acordo com o candidato esquerdista, permanecem sob controle militar.
López Obrador também ratificou a "veracidade" de outro vídeo que divulgou na segunda-feira e que supostamente demonstra evidências de "inchaço das urnas", quando surgem mais votos nelas do que os depositados pelos cidadãos registrados em cada circunscrição.
O Instituto Federal Eleitoral (IFE) rejeitou nesta segunda-feira à noite os materiais apresentados por López Obrador e insistiu na afirmação de que o pleito transcorreu de forma limpa e legal.
Funcionários do centro eleitoral de Salamanca negaram também condutas inadequadas, e a representante da coalizão de esquerda nesse colégio, Juliana Barrón, declarou ao jornal "Reforma" que não houve fraude, e que seu correligionário "deve aprender a perder".
O candidato do esquerdista Partido da Revolução Democrática (PRD) ficou atrás do conservador Calderón por apenas 243.934 votos (0,58 ponto percentual), segundo a apuração oficial divulgada no dia 6.
A coalizão que apóia o candidato esquerdista, liderada pelo PRD, impugnou os resultados e exige uma apuração "voto a voto" junto ao Tribunal Eleitoral do Poder Judiciário da Federação (TEPJF), que tem de prazo até 31 de agosto para julgar as queixas apresentadas.
López Obrador, que acusou o presidente, Vicente Fox, de "trair a democracia" por supostamente ter promovido as "irregularidades" que o impediram de obter o primeiro lugar na apuração do IFE, declarou hoje que o serviço exterior mexicano tem trabalhado para que governos estrangeiros intercedessem em favor de Calderón.
Esse suposto "lobby" levou vários governos estrangeiros a cumprimentar "por antecipação" Calderón, "o que é ilegal, porque o TEPJF ainda não se pronunciou", reclamou López Obrador.
Os líderes do PRD pediram a políticos e governos de outros países que se abstenham de reconhecer a vitória do candidato do PAN, depois das felicitações enviadas na última semana por autoridades da Colômbia, da Espanha, dos Estados Unidos e de outras nações.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre eleições mexicanas
López Obrador denuncia "lobby diplomático" após eleição mexicana
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O candidato esquerdista mexicano Andrés Manuel López Obrador disse nesta terça-feira que na eleição presidencial do último dia 2 houve "compra de votos" e que diplomatas têm trabalhado para que estrangeiros reconheçam a vitória de seu rival conservador.
Ao apresentar à imprensa dois novos vídeos que supostamente provam que foram cometidas "irregularidades" nas eleições, que já foram alvo de pedidos de impugnação pela coalizão de esquerda, López Obrador afirmou que as autoridades eleitorais contabilizaram como nulos "muitos votos" que, segundo disse, favoreciam sua coalizão.
Os vídeos apresentados hoje mostram algumas pessoas "abrindo ilegalmente" na segunda-feira as urnas eleitorais em cidades do sul do país, que, de acordo com o candidato esquerdista, permanecem sob controle militar.
López Obrador também ratificou a "veracidade" de outro vídeo que divulgou na segunda-feira e que supostamente demonstra evidências de "inchaço das urnas", quando surgem mais votos nelas do que os depositados pelos cidadãos registrados em cada circunscrição.
O Instituto Federal Eleitoral (IFE) rejeitou nesta segunda-feira à noite os materiais apresentados por López Obrador e insistiu na afirmação de que o pleito transcorreu de forma limpa e legal.
Funcionários do centro eleitoral de Salamanca negaram também condutas inadequadas, e a representante da coalizão de esquerda nesse colégio, Juliana Barrón, declarou ao jornal "Reforma" que não houve fraude, e que seu correligionário "deve aprender a perder".
O candidato do esquerdista Partido da Revolução Democrática (PRD) ficou atrás do conservador Calderón por apenas 243.934 votos (0,58 ponto percentual), segundo a apuração oficial divulgada no dia 6.
A coalizão que apóia o candidato esquerdista, liderada pelo PRD, impugnou os resultados e exige uma apuração "voto a voto" junto ao Tribunal Eleitoral do Poder Judiciário da Federação (TEPJF), que tem de prazo até 31 de agosto para julgar as queixas apresentadas.
López Obrador, que acusou o presidente, Vicente Fox, de "trair a democracia" por supostamente ter promovido as "irregularidades" que o impediram de obter o primeiro lugar na apuração do IFE, declarou hoje que o serviço exterior mexicano tem trabalhado para que governos estrangeiros intercedessem em favor de Calderón.
Esse suposto "lobby" levou vários governos estrangeiros a cumprimentar "por antecipação" Calderón, "o que é ilegal, porque o TEPJF ainda não se pronunciou", reclamou López Obrador.
Os líderes do PRD pediram a políticos e governos de outros países que se abstenham de reconhecer a vitória do candidato do PAN, depois das felicitações enviadas na última semana por autoridades da Colômbia, da Espanha, dos Estados Unidos e de outras nações.
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