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12/07/2006
-
18h38
da Efe, em La Paz
O presidente da Bolívia, o socialista Evo Morales, rejeitou nesta quarta-feira a possibilidade de negociar acordos com o principal partido opositor, o Podemos, na Assembléia Constituinte, ao afirmar que com os "neoliberais" não tem "nada a conversar".
Morales respondeu dessa forma a perguntas sobre se sua abertura à formação de alianças com outros partidos incluía a coalizão conservadora Poder Democrático e Social (Podemos), do ex-presidente Jorge Quiroga (2001-2002), durante uma improvisada entrevista coletiva realizada na sede da Corte Nacional Eleitoral (CNE).
"Com os neoliberais não temos nada a conversar", disse o presidente, minutos depois de ter feito uma chamada ao diálogo entre todas as forças políticas da Bolívia, às quais pediu que se unam "ao processo de mudança" que lidera, pensando em "transformar o país".
O partido de Morales, o Movimento Ao Socialismo (MAS), se consolidou como a maior força política do país ao vencer o pleito para a Assembléia Constituinte com 50,7% de apoio, resultado de 1.322.656 votos que proporcionaram 137 cadeiras nesse órgão.
No entanto, o partido opositor Podemos obteve apoio de 15,3% nas urnas, equivalente a 399.668 votos e 60 assentos, segundo confirmou hoje a CNE durante a divulgação oficial dos resultados finais.
Para ser aprovada, a nova Constituição deve ser apoiada por 170 dos 255 constituintes (dois terços do total), e por isso Morales se vê obrigado a realizar alianças com as outras 14 forças que estarão presentes na Assembléia, que começará em 6 de agosto em Sucre.
"Esperemos que este espaço de debate, de renascimento, realmente mude a Bolívia para acabar com as injustiças, a discriminação, a desigualdade que existe", disse o governante.
Segundo sua opinião, os constituintes devem ser "soldados de uma revolução democrática, de uma transformação profunda, da independência, da liberdade e em nome da dignidade do país".
Por sua vez, o presidente da CNE, Salvador Romero, destacou o recorde histórico de dez dias na contagem dos votos e a participação de 3,1 milhões de eleitores, 84,5% do censo eleitoral.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Evo Morales
Morales descarta acordo com oposição boliviana para Constituinte
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O presidente da Bolívia, o socialista Evo Morales, rejeitou nesta quarta-feira a possibilidade de negociar acordos com o principal partido opositor, o Podemos, na Assembléia Constituinte, ao afirmar que com os "neoliberais" não tem "nada a conversar".
Morales respondeu dessa forma a perguntas sobre se sua abertura à formação de alianças com outros partidos incluía a coalizão conservadora Poder Democrático e Social (Podemos), do ex-presidente Jorge Quiroga (2001-2002), durante uma improvisada entrevista coletiva realizada na sede da Corte Nacional Eleitoral (CNE).
"Com os neoliberais não temos nada a conversar", disse o presidente, minutos depois de ter feito uma chamada ao diálogo entre todas as forças políticas da Bolívia, às quais pediu que se unam "ao processo de mudança" que lidera, pensando em "transformar o país".
O partido de Morales, o Movimento Ao Socialismo (MAS), se consolidou como a maior força política do país ao vencer o pleito para a Assembléia Constituinte com 50,7% de apoio, resultado de 1.322.656 votos que proporcionaram 137 cadeiras nesse órgão.
No entanto, o partido opositor Podemos obteve apoio de 15,3% nas urnas, equivalente a 399.668 votos e 60 assentos, segundo confirmou hoje a CNE durante a divulgação oficial dos resultados finais.
Para ser aprovada, a nova Constituição deve ser apoiada por 170 dos 255 constituintes (dois terços do total), e por isso Morales se vê obrigado a realizar alianças com as outras 14 forças que estarão presentes na Assembléia, que começará em 6 de agosto em Sucre.
"Esperemos que este espaço de debate, de renascimento, realmente mude a Bolívia para acabar com as injustiças, a discriminação, a desigualdade que existe", disse o governante.
Segundo sua opinião, os constituintes devem ser "soldados de uma revolução democrática, de uma transformação profunda, da independência, da liberdade e em nome da dignidade do país".
Por sua vez, o presidente da CNE, Salvador Romero, destacou o recorde histórico de dez dias na contagem dos votos e a participação de 3,1 milhões de eleitores, 84,5% do censo eleitoral.
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