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14/07/2006
-
23h10
da France Presse, em Londres
Nenhum oficial de polícia será criminalmente acusado pelo assassinato do brasileiro Jean Charles de Menezes, em 2005, revelam os jornais britânicos neste sábado.
"The Times", "The Guardian" e "The Independent" informam que os oficiais da Polícia Metropolitana envolvidos na morte do brasileiro, em 22 de julho do ano passado, não serão levados aos tribunais.
No lugar disso, a corporação enfrentará acusações sob as leis de Segurança e Saúde do Reino Unido por falhar em seu "dever de proteger", em relação ao eletricista de 27 anos, confundido com um terrorista, após os ataques suicidas cometidos no metrô londrino duas semanas antes.
Se for considerada culpada, a Polícia Metropolitana pode ser condenada a pagar uma pesada multa, o que não deve satisfazer a família de Jean Charles, que espera a condenação dos responsáveis pela morte.
Os jornais britânicos acrescentam que o Crown Prosecution Service (CPS, o Ministério Público britânico) anunciará na próxima segunda-feira sua decisão sobre os dois policiais que puxaram o gatilho e o oficial no comando no dia da tragédia.
O jornal "The Independent" afirmou que a família de Jean Charles pressionará por uma revisão judicial, se não houver acusações.
"A família quer realmente acusações de homicídio culposo ou assassinato. Esta é a única decisão com qual eles ficarão felizes, ou aceitarão, na segunda-feira", disse a porta-voz da família, Jasmin Khan, acrescentando que as possíveis acusações de saúde e segurança são vistas como um "insulto" e que um processo civil está sendo considerado.
A Comissão Independente de Queixas da Polícia (IPCC, Independent Police Complaints Commission) realizou duas investigações sobre a morte do brasileiro.
A primeira, na qual o CPS irá basear sua decisão, foi sobre os eventos que levaram ao assassinato, incluindo o crime em si, e a outra, sobre as declarações do chefe da Polícia Metropolitana, Ian Blair, após o episódio.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Jean Charles de Menezes
Caso Jean Charles terminará sem culpados, diz imprensa britânica
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Nenhum oficial de polícia será criminalmente acusado pelo assassinato do brasileiro Jean Charles de Menezes, em 2005, revelam os jornais britânicos neste sábado.
"The Times", "The Guardian" e "The Independent" informam que os oficiais da Polícia Metropolitana envolvidos na morte do brasileiro, em 22 de julho do ano passado, não serão levados aos tribunais.
No lugar disso, a corporação enfrentará acusações sob as leis de Segurança e Saúde do Reino Unido por falhar em seu "dever de proteger", em relação ao eletricista de 27 anos, confundido com um terrorista, após os ataques suicidas cometidos no metrô londrino duas semanas antes.
Se for considerada culpada, a Polícia Metropolitana pode ser condenada a pagar uma pesada multa, o que não deve satisfazer a família de Jean Charles, que espera a condenação dos responsáveis pela morte.
Os jornais britânicos acrescentam que o Crown Prosecution Service (CPS, o Ministério Público britânico) anunciará na próxima segunda-feira sua decisão sobre os dois policiais que puxaram o gatilho e o oficial no comando no dia da tragédia.
O jornal "The Independent" afirmou que a família de Jean Charles pressionará por uma revisão judicial, se não houver acusações.
"A família quer realmente acusações de homicídio culposo ou assassinato. Esta é a única decisão com qual eles ficarão felizes, ou aceitarão, na segunda-feira", disse a porta-voz da família, Jasmin Khan, acrescentando que as possíveis acusações de saúde e segurança são vistas como um "insulto" e que um processo civil está sendo considerado.
A Comissão Independente de Queixas da Polícia (IPCC, Independent Police Complaints Commission) realizou duas investigações sobre a morte do brasileiro.
A primeira, na qual o CPS irá basear sua decisão, foi sobre os eventos que levaram ao assassinato, incluindo o crime em si, e a outra, sobre as declarações do chefe da Polícia Metropolitana, Ian Blair, após o episódio.
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