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17/07/2006
-
08h07
da Efe, em Londres
A família do brasileiro Jean Charles de Menezes, morto a tiros por agentes da polícia inglesa que o confundiram com um terrorista, está angustiada diante da possibilidade que nenhum policial seja acusado no caso.
A afirmação foi feita pela porta-voz da família, Yasmin Khan, em referência às especulações na imprensa britânica de que nenhum policial será acusado hoje pela morte do eletricista, que morreu no dia 22 de julho de 2005 na estação de metrô de Stockwell, no sul de Londres.
Em declarações feitas hoje à Rádio 4 da "BBC", Khan disse que não apresentar acusações contra nenhum agente, mas apenas processar a polícia Metropolitana de Londres pelo caso, em virtude de uma legislação sobre segurança, seria um sinal de que as forças da ordem podem atuar com impunidade.
De acordo com a imprensa, a promotoria britânica descartou formular acusações contra os agentes após analisar todas as circunstâncias que rodearam o trágico fato, mas poderia processar a polícia por não cumprir com uma legislação que lhe obriga a salvaguardar a segurança da população durante seu trabalho.
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A Promotoria anunciará hoje se serão apresentadas acusações contra algum agente pela morte do brasileiro, de 27 anos, após analisar o relatório que lhe foi enviado em janeiro pela Comissão de Investigação de Queixas Contra a Polícia (IPCC), que averiguou o caso.
"Estão bastante angustiados diante da idéia de que ninguém será responsável pela morte de um homem inocente", disse a porta-voz.
"Se for certo (que não serão formuladas acusações contra policiais), então será um dia triste para a família Menezes, um dia triste para a integridade da Promotoria e certamente um dia triste para o sistema judiciário britânico", acrescentou.
Jean Charles foi morto em 22 de julho de 2005, um dia depois dos atentados fracassados contra a rede de transportes de Londres, nos quais não houve vítimas porque só explodiram os detonadores e não as bombas que levavam quatro indivíduos.
Na manhã de 22 de julho, Jean Charles saiu de um bloco de apartamentos vigiado no bairro de Tulse Hill, ao sul de Londres, e pegou um ônibus até a estação de Stockwell, onde o jovem, que se dirigia ao trabalho, foi baleado pela polícia que o confundiu aparentemente com um terrorista suicida.
Nos atentados de 7 de julho de 2005, também contra a rede de transportes da capital britânica, 52 pessoas morreram e aproximadamente 700 ficaram feridas.
Especial
Leia cobertura completa sobre os ataques em Londres
Leia o que já foi publicado sobre Jean Charles de Menezes
Família de Jean Charles teme que policiais não sejam acusados
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A família do brasileiro Jean Charles de Menezes, morto a tiros por agentes da polícia inglesa que o confundiram com um terrorista, está angustiada diante da possibilidade que nenhum policial seja acusado no caso.
A afirmação foi feita pela porta-voz da família, Yasmin Khan, em referência às especulações na imprensa britânica de que nenhum policial será acusado hoje pela morte do eletricista, que morreu no dia 22 de julho de 2005 na estação de metrô de Stockwell, no sul de Londres.
Em declarações feitas hoje à Rádio 4 da "BBC", Khan disse que não apresentar acusações contra nenhum agente, mas apenas processar a polícia Metropolitana de Londres pelo caso, em virtude de uma legislação sobre segurança, seria um sinal de que as forças da ordem podem atuar com impunidade.
De acordo com a imprensa, a promotoria britânica descartou formular acusações contra os agentes após analisar todas as circunstâncias que rodearam o trágico fato, mas poderia processar a polícia por não cumprir com uma legislação que lhe obriga a salvaguardar a segurança da população durante seu trabalho.
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A Promotoria anunciará hoje se serão apresentadas acusações contra algum agente pela morte do brasileiro, de 27 anos, após analisar o relatório que lhe foi enviado em janeiro pela Comissão de Investigação de Queixas Contra a Polícia (IPCC), que averiguou o caso.
"Estão bastante angustiados diante da idéia de que ninguém será responsável pela morte de um homem inocente", disse a porta-voz.
"Se for certo (que não serão formuladas acusações contra policiais), então será um dia triste para a família Menezes, um dia triste para a integridade da Promotoria e certamente um dia triste para o sistema judiciário britânico", acrescentou.
Jean Charles foi morto em 22 de julho de 2005, um dia depois dos atentados fracassados contra a rede de transportes de Londres, nos quais não houve vítimas porque só explodiram os detonadores e não as bombas que levavam quatro indivíduos.
Na manhã de 22 de julho, Jean Charles saiu de um bloco de apartamentos vigiado no bairro de Tulse Hill, ao sul de Londres, e pegou um ônibus até a estação de Stockwell, onde o jovem, que se dirigia ao trabalho, foi baleado pela polícia que o confundiu aparentemente com um terrorista suicida.
Nos atentados de 7 de julho de 2005, também contra a rede de transportes da capital britânica, 52 pessoas morreram e aproximadamente 700 ficaram feridas.
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