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18/07/2006
-
23h16
da Efe, em Nova York
Quase 6.000 civis morreram no Iraque durante os meses de maio e junho, enquanto os seqüestros e a tortura seguem ocorrendo, aponta um relatório da ONU (Organização das Nações Unidas).
O dossiê apresentado nesta terça-feira pela Missão de Assistência da ONU no Iraque (Unami) indica que aumentaram os crimes por questões sectárias em todo o país e também o número de profissionais que são vítimas da violência.
Segundo os dados da Unami, o mês de maio registrou um total de 1.294 civis mortos (dentre os quais 58 mulheres e 17 crianças), enquanto em junho as baixas foram de 1.554 civis (66 mulheres e 30 crianças).
O relatório denuncia que centenas de professores, juízes, doutores e líderes religiosos são alvo dos atos de violência, ao tempo em que milhares de iraquianos são obrigados a se deslocarem para outras áreas do país.
"As mulheres e as minorias nacionais e religiosas, assim como os homossexuais, são as principais vítimas do assédio e da intimidação", afirma o documento.
Desde a invasão dos Estados Unidos ao Iraque em 2003, ao menos 50 mil pessoas já foram mortas, das quais 18.933 por enfrentamentos militares e ataques terroristas ocorridos entre 5 de abril de 2004 e 1º de junho de 2006.
A Unami apóia o plano de reconciliação nacional promovido pelo governo iraquiano e as medidas concretas tomadas em favor dos direitos humanos, como a libertação de milhares de detidos.
Além disso, ratifica a necessidade de melhorar a segurança para normalizar as operações regulares das agências internacionais que ajudam o governo do Iraque e a população civil iraquiana.
Outro elemento-chave para a estabilização do país, segundo a Unami, é o acatamento da lei e da ordem e a necessidade de desmantelar as numerosas milícias e grupos armados que foram acusados de cometer graves violações dos direitos humanos e outras atividades criminais.
"O controle dos direitos humanos no Iraque é um grande desafio, particularmente porque a insegurança torna difícil a verificação de das denúncias", conclui o relatório.
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Saldo de civis mortos atinge quase 6.000 no Iraque em dois meses
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Quase 6.000 civis morreram no Iraque durante os meses de maio e junho, enquanto os seqüestros e a tortura seguem ocorrendo, aponta um relatório da ONU (Organização das Nações Unidas).
O dossiê apresentado nesta terça-feira pela Missão de Assistência da ONU no Iraque (Unami) indica que aumentaram os crimes por questões sectárias em todo o país e também o número de profissionais que são vítimas da violência.
Segundo os dados da Unami, o mês de maio registrou um total de 1.294 civis mortos (dentre os quais 58 mulheres e 17 crianças), enquanto em junho as baixas foram de 1.554 civis (66 mulheres e 30 crianças).
O relatório denuncia que centenas de professores, juízes, doutores e líderes religiosos são alvo dos atos de violência, ao tempo em que milhares de iraquianos são obrigados a se deslocarem para outras áreas do país.
"As mulheres e as minorias nacionais e religiosas, assim como os homossexuais, são as principais vítimas do assédio e da intimidação", afirma o documento.
Desde a invasão dos Estados Unidos ao Iraque em 2003, ao menos 50 mil pessoas já foram mortas, das quais 18.933 por enfrentamentos militares e ataques terroristas ocorridos entre 5 de abril de 2004 e 1º de junho de 2006.
A Unami apóia o plano de reconciliação nacional promovido pelo governo iraquiano e as medidas concretas tomadas em favor dos direitos humanos, como a libertação de milhares de detidos.
Além disso, ratifica a necessidade de melhorar a segurança para normalizar as operações regulares das agências internacionais que ajudam o governo do Iraque e a população civil iraquiana.
Outro elemento-chave para a estabilização do país, segundo a Unami, é o acatamento da lei e da ordem e a necessidade de desmantelar as numerosas milícias e grupos armados que foram acusados de cometer graves violações dos direitos humanos e outras atividades criminais.
"O controle dos direitos humanos no Iraque é um grande desafio, particularmente porque a insegurança torna difícil a verificação de das denúncias", conclui o relatório.
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