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23/07/2006
-
10h58
da Folha Online
Ao menos 50 pessoas morreram e outras 165 ficaram feridas neste domingo quando um carro-bomba explodiu em frente a uma corte de Justiça em Kirkuk, 250 km ao norte de Bagdá, e um segundo carro-bomba foi detonado na capital iraquiana.
O primeiro carro-bomba explodiu em Bagdá às 9h (2h de Brasília), em um mercado na região xiita de Sadr City, ao leste de Bagdá. Ao menos 32 pessoas morreram e 65 ficaram feridas.
No ataque, o suicida dirigia um microônibus e detonou os explosivos depois de pegar passageiros na entrada do mercado, segundo testemunhas. A explosão foi tão forte que pessoas que estavam no local foram atiradas a cerca de 150 metros de distância.
Imagens de TV do local mostravam sobreviventes socorrendo feridos após a explosão. Vários carros e caminhões foram destruídos.
O segundo carro-bomba explodiu perto de uma corte de Justiça em Kirkuk, matando ao menos 18 pessoas e ferindo outras cem, segundo a polícia. A explosão causou um vasto incêndio, que prejudicou o resgate das vítimas.
Também neste domingo, ao sul da capital, soldados americanos mataram 15 supostos terroristas em confrontos que duraram cerca de 3 horas na Província de Babil, segundo o Exército dos EUA. Um soldado iraquiano morreu no combate, que teve início em Musayyib.
Líbano
Neste sábado, o premiê iraquiano, Nouri al Maliki --cujo país vive uma crise de violência sectária-- afirmou que deseja discutir também a crise no Líbano quando se reunir com representantes da administração do governo americano de George W. Bush.
Al Maliki afirmou estar disposto a discutir o conflito com a ONU e com o governo americano, dizendo que pretende fazer esforços para "acelerar" um cessar-fogo entre Israel e o Hizbollah.
"Nós temos uma nova situação perigosa: a crise militar e de segurança que resultou dos ataques de Israel e operações no Líbano e a destruição da infra-estrutura. O que o povo libanês está vivendo pode afetar a situação na região", afirmou o premiê.
Al Maliki disse ainda que a delegação iraquiana irá se concentrar na importância de fortalecer as forças de segurança no Iraque que levem à "reconstrução" do país.
Especial
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Explosões de carros-bomba matam ao menos 50 no Iraque
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Ao menos 50 pessoas morreram e outras 165 ficaram feridas neste domingo quando um carro-bomba explodiu em frente a uma corte de Justiça em Kirkuk, 250 km ao norte de Bagdá, e um segundo carro-bomba foi detonado na capital iraquiana.
O primeiro carro-bomba explodiu em Bagdá às 9h (2h de Brasília), em um mercado na região xiita de Sadr City, ao leste de Bagdá. Ao menos 32 pessoas morreram e 65 ficaram feridas.
No ataque, o suicida dirigia um microônibus e detonou os explosivos depois de pegar passageiros na entrada do mercado, segundo testemunhas. A explosão foi tão forte que pessoas que estavam no local foram atiradas a cerca de 150 metros de distância.
Efe |
Homem observa local de explosão em Kirkuk; ataques mataram 50 |
Imagens de TV do local mostravam sobreviventes socorrendo feridos após a explosão. Vários carros e caminhões foram destruídos.
O segundo carro-bomba explodiu perto de uma corte de Justiça em Kirkuk, matando ao menos 18 pessoas e ferindo outras cem, segundo a polícia. A explosão causou um vasto incêndio, que prejudicou o resgate das vítimas.
Também neste domingo, ao sul da capital, soldados americanos mataram 15 supostos terroristas em confrontos que duraram cerca de 3 horas na Província de Babil, segundo o Exército dos EUA. Um soldado iraquiano morreu no combate, que teve início em Musayyib.
Líbano
Neste sábado, o premiê iraquiano, Nouri al Maliki --cujo país vive uma crise de violência sectária-- afirmou que deseja discutir também a crise no Líbano quando se reunir com representantes da administração do governo americano de George W. Bush.
Al Maliki afirmou estar disposto a discutir o conflito com a ONU e com o governo americano, dizendo que pretende fazer esforços para "acelerar" um cessar-fogo entre Israel e o Hizbollah.
"Nós temos uma nova situação perigosa: a crise militar e de segurança que resultou dos ataques de Israel e operações no Líbano e a destruição da infra-estrutura. O que o povo libanês está vivendo pode afetar a situação na região", afirmou o premiê.
Al Maliki disse ainda que a delegação iraquiana irá se concentrar na importância de fortalecer as forças de segurança no Iraque que levem à "reconstrução" do país.
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