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25/07/2006
-
02h42
da France Presse, em Washington
O primeiro-ministro iraquiano, Nuri al Maliki, deve se reunir nesta terça-feira em Washington com o presidente dos EUA, George W. Bush, para discutir o fracasso das medidas de segurança estabelecidas em Bagdá, que permanece mergulhada na violência.
Na véspera do encontro na Casa Branca, autoridades americanas revelaram planos para fortalecer a presença militar dos EUA na capital iraquiana depois do que um assessor de Bush definiu como "decepcionante" ofensiva de al Maliki em matéria de segurança.
A ofensiva, implementada há seis semanas, não conseguiu impedir a onda de violência sectária no Iraque, mas al Maliki dedicou sua breve passagem por Londres a defender suas conquistas e prometer que as forças dirigidas pelos EUA não serão necessárias "por décadas, sequer por anos".
"Durante a visita [aos EUA], discutiremos assuntos que permitirão às tropas estrangeiras deixarem o país", afirmou o premiê iraquiano à rádio britânica BBC, antes de se reunir com o colega britânico Tony Blair.
O porta-voz da presidência americana, Tony Snow, disse que a operação de segurança "não alcançou seus objetivos", acrescentando que a violência em Bagdá será a prioridade da agenda.
Bush e Miliki também deverão trocar opiniões sobre a ofensiva militar israelense no Líbano, que tem apoio do presidente americano, e que o premiê iraquiano classificou de "criminosa".
A visita de Maliki também ganha uma outra dimensão política nos EUA, já que acontece meses antes das eleições parlamentares de novembro, em que a campanha deve ser dominada pela guerra.
Com os índices de popularidade de Bush muito baixos três anos depois da queda de Saddam Hussein, a Casa Branca se empenha em pedir paciência à opinião pública americana, enquanto rejeita os chamados por uma retirada das tropas com prazos.
Críticos de Maliki no Iraque exigiram que ele cancelasse a visita a Washington e disseram lamentar a possibilidade de o premiê assinar um novo acordo, permitindo que as tropas americanas permaneçam indefinidamente no país.
Especial
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Premiê iraquiano discutirá com Bush fracasso da segurança
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O primeiro-ministro iraquiano, Nuri al Maliki, deve se reunir nesta terça-feira em Washington com o presidente dos EUA, George W. Bush, para discutir o fracasso das medidas de segurança estabelecidas em Bagdá, que permanece mergulhada na violência.
Na véspera do encontro na Casa Branca, autoridades americanas revelaram planos para fortalecer a presença militar dos EUA na capital iraquiana depois do que um assessor de Bush definiu como "decepcionante" ofensiva de al Maliki em matéria de segurança.
A ofensiva, implementada há seis semanas, não conseguiu impedir a onda de violência sectária no Iraque, mas al Maliki dedicou sua breve passagem por Londres a defender suas conquistas e prometer que as forças dirigidas pelos EUA não serão necessárias "por décadas, sequer por anos".
"Durante a visita [aos EUA], discutiremos assuntos que permitirão às tropas estrangeiras deixarem o país", afirmou o premiê iraquiano à rádio britânica BBC, antes de se reunir com o colega britânico Tony Blair.
O porta-voz da presidência americana, Tony Snow, disse que a operação de segurança "não alcançou seus objetivos", acrescentando que a violência em Bagdá será a prioridade da agenda.
Bush e Miliki também deverão trocar opiniões sobre a ofensiva militar israelense no Líbano, que tem apoio do presidente americano, e que o premiê iraquiano classificou de "criminosa".
A visita de Maliki também ganha uma outra dimensão política nos EUA, já que acontece meses antes das eleições parlamentares de novembro, em que a campanha deve ser dominada pela guerra.
Com os índices de popularidade de Bush muito baixos três anos depois da queda de Saddam Hussein, a Casa Branca se empenha em pedir paciência à opinião pública americana, enquanto rejeita os chamados por uma retirada das tropas com prazos.
Críticos de Maliki no Iraque exigiram que ele cancelasse a visita a Washington e disseram lamentar a possibilidade de o premiê assinar um novo acordo, permitindo que as tropas americanas permaneçam indefinidamente no país.
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