Publicidade
Publicidade
25/07/2006
-
07h57
da Efe, em Sarajevo
O julgamento do ex-ministro da Justiça e empresário servio-bósnio Momcilo Mandic por crimes contra a população civil e a humanidade durante a guerra da Bósnia (1992-1995) começou nesta terça-feira em um tribunal de Sarajevo.
Nesta primeia audiência, Mandic qualificou as acusações que enfrenta de "infundadas" e se declarou "inocente". De acordo com a acusação, Mandic, que durante a guerra também desempenhava o cargo de vice-ministro do Interior, é responsável por um ataque contra uma academia policial em Sarajevo no início do conflito.
A acusação também imputa a Mandic a "responsabilidade exclusiva", como ministro da Justiça no governo servo-bósnio em 1992, pelo funcionamento das prisões e campos de prisioneiros onde foram cometidos numerosos crimes de guerra contra civis.
Durante a guerra, Mandic era um colaborador próximo do ex-líder político dos sérvios da Bósnia, Radovan Karadzic, um dos homens mais procurados pelo Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia (TPII).
Mandic também é acusado de crime organizado e suposto envolvimento em malversação de fundos de um banco, que deu lugar a um julgamento que começou em abril passado num tribunal bósnio.
O ex-ministro servo-bósnio estava à frente do banco Privredna Banka Srpsko Sarajevo, que foi fechado em 2004 por ordem do então alto representante internacional para Bósnia, Paddy Ashdown, por suspeita de financiamento dos acusados de crimes de guerra que estavam foragidos.
O nome de Mandic figura na "lista negra" americana e européia de pessoas suspeitas de fazer parte da rede que ajuda Karadzic a se esconder da Justiça.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a guerra da Bósnia
Ex-ministro da Justiça servio-bósnio é julgado por crimes guerra
Publicidade
O julgamento do ex-ministro da Justiça e empresário servio-bósnio Momcilo Mandic por crimes contra a população civil e a humanidade durante a guerra da Bósnia (1992-1995) começou nesta terça-feira em um tribunal de Sarajevo.
Nesta primeia audiência, Mandic qualificou as acusações que enfrenta de "infundadas" e se declarou "inocente". De acordo com a acusação, Mandic, que durante a guerra também desempenhava o cargo de vice-ministro do Interior, é responsável por um ataque contra uma academia policial em Sarajevo no início do conflito.
A acusação também imputa a Mandic a "responsabilidade exclusiva", como ministro da Justiça no governo servo-bósnio em 1992, pelo funcionamento das prisões e campos de prisioneiros onde foram cometidos numerosos crimes de guerra contra civis.
Durante a guerra, Mandic era um colaborador próximo do ex-líder político dos sérvios da Bósnia, Radovan Karadzic, um dos homens mais procurados pelo Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia (TPII).
Mandic também é acusado de crime organizado e suposto envolvimento em malversação de fundos de um banco, que deu lugar a um julgamento que começou em abril passado num tribunal bósnio.
O ex-ministro servo-bósnio estava à frente do banco Privredna Banka Srpsko Sarajevo, que foi fechado em 2004 por ordem do então alto representante internacional para Bósnia, Paddy Ashdown, por suspeita de financiamento dos acusados de crimes de guerra que estavam foragidos.
O nome de Mandic figura na "lista negra" americana e européia de pessoas suspeitas de fazer parte da rede que ajuda Karadzic a se esconder da Justiça.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice