Publicidade
Publicidade
28/07/2006
-
12h51
da Folha Online
A ONU (Organização das Nações Unidas) decidiu retirar 50 observadores de seus postos na fronteira entre Israel e o Líbano nesta sexta-feira, segundo um porta-voz da organização. Os observadores, que não são armados, serão transferidos para postos e bases de uma força armada de capacetes azuis na área.
A decisão acontece depois que um dos postos dos observadores foi destruído por um bombardeio aéreo israelense, nesta quarta-feira (26). O ataque matou quatro observadores.
'Essas forças não são armadas, e [a decisão] é para a proteção delas', disse Milos Struger, porta-voz da UNIFIL [Força Interina das Nações Unidas no Líbano], a força de capacetes azuis cujos 2.000 membros têm armas ligeiras para a autodefesa.
A força de observadores conta com aproximadamente 50 homens em quatro postos ao longo da fronteira. Segundo Struger, dois postos já foram abandonados --o que foi destruído, em Khiam, e um segundo que fica perto de Maroun al-Ras. A cidade foi abandonada depois que um dos observadores foi gravemente ferido em confronto com o Hizbollah, em 23 de julho.
Os observadores estão sendo retirados dos últimos dois postos, disse Struger, mas ele negou confirmar se a mudança já foi concluída ou não.
Força
Os observadores fazem parte da UNTSO (Organização das Nações Unidas para a Supervisão de Trégua), que foi estabelecida em 1948 para observar o cessar-fogo que veio depois da criação de Israel.
A UNIFIL, a força de capacetes azuis, foi criada para supervisionar a retirada das tropas israelenses do Líbano, em 1978. A força possui mais de 30 postos de observação e bases ao longo da fronteira, onde monitora a violência na região.
Equipes de resgate conseguiram retirar os corpos de três dos observadores mortos no ataque ao posto de Khiam, segundo a UNIFIL, mas o esforço para retirar o quarto corpo, ainda coberto por escombros, foi suspenso devido a bombardeios contínuos de Israel na área.
A UNIFIL também informou que outros ataques, ocorridos em 17 de julho, mataram um civil que trabalhava para a UNIFIL e sua mulher em sua casa em Tiro, no sul do país.
Leia mais
EUA barram condenação; Israel faz 130 ataques contra o Líbano
Especial
Leia mais sobre a Guerra no Oriente Médio
Veja fotos da atual onda de violência entre Israel e Líbano
Leia o que já foi publicado sobre a crise entre Israel e Líbano
ONU retira 50 observadores de fronteira entre Israel e o Líbano
Publicidade
A ONU (Organização das Nações Unidas) decidiu retirar 50 observadores de seus postos na fronteira entre Israel e o Líbano nesta sexta-feira, segundo um porta-voz da organização. Os observadores, que não são armados, serão transferidos para postos e bases de uma força armada de capacetes azuis na área.
A decisão acontece depois que um dos postos dos observadores foi destruído por um bombardeio aéreo israelense, nesta quarta-feira (26). O ataque matou quatro observadores.
'Essas forças não são armadas, e [a decisão] é para a proteção delas', disse Milos Struger, porta-voz da UNIFIL [Força Interina das Nações Unidas no Líbano], a força de capacetes azuis cujos 2.000 membros têm armas ligeiras para a autodefesa.
A força de observadores conta com aproximadamente 50 homens em quatro postos ao longo da fronteira. Segundo Struger, dois postos já foram abandonados --o que foi destruído, em Khiam, e um segundo que fica perto de Maroun al-Ras. A cidade foi abandonada depois que um dos observadores foi gravemente ferido em confronto com o Hizbollah, em 23 de julho.
Os observadores estão sendo retirados dos últimos dois postos, disse Struger, mas ele negou confirmar se a mudança já foi concluída ou não.
Força
Os observadores fazem parte da UNTSO (Organização das Nações Unidas para a Supervisão de Trégua), que foi estabelecida em 1948 para observar o cessar-fogo que veio depois da criação de Israel.
A UNIFIL, a força de capacetes azuis, foi criada para supervisionar a retirada das tropas israelenses do Líbano, em 1978. A força possui mais de 30 postos de observação e bases ao longo da fronteira, onde monitora a violência na região.
Equipes de resgate conseguiram retirar os corpos de três dos observadores mortos no ataque ao posto de Khiam, segundo a UNIFIL, mas o esforço para retirar o quarto corpo, ainda coberto por escombros, foi suspenso devido a bombardeios contínuos de Israel na área.
A UNIFIL também informou que outros ataques, ocorridos em 17 de julho, mataram um civil que trabalhava para a UNIFIL e sua mulher em sua casa em Tiro, no sul do país.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice