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29/07/2006 - 21h28

Especialistas internacionais identificarão desaparecidos no Chile

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da Efe, em Santiago do Chile

Analistas da Argentina, do Chile, da Colômbia, da Espanha e dos Estados Unidos serão responsáveis por esclarecer as dúvidas sobre a identificação de cerca de 100 presos desaparecidos na época da ditadura chilena.

O anúncio foi feito neste sábado por María Luisa Sepúlveda, designada pela presidente Michelle Bachelet para encabeçar uma comissão encarregada de esclarecer erros na identificação das vítimas e de apoiar familiares e amigos das vítimas da ditadura.

O Serviço Médico Legal (SML) reconheceu em 20 de abril que cometeu um erro na identificação dos restos de pelo menos 48 detidos desaparecidos, vítimas da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), encontrados em 1991 no setor 29 do Cemitério Geral de Santiago.

A revelação dos erros do SML na identificação dos corpos que já tinham sido entregues a seus parentes entre 1994 e 1998 desatou uma polêmica no Chile e reacendeu a dor dos familiares das vítimas, o que levou à demissão das autoridades do SML.

O setor 29 do Cemitério Geral de Santiago foi declarado no último dia 18 patrimônio histórico nacional, para que o local onde foram sepultados clandestinamente centenas de opositores à ditadura seja transformado em um centro educacional de apoio à democracia.

A ditadura chilena deixou mais de três mil mortos, entre eles 1.297 detidos desaparecidos, a maioria deles não encontrada.
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