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01/08/2006
-
00h44
da Efe, em Miami
A comunidade cubana de Miami reagiu com surpresa e ceticismo à notícia de que o presidente cubano, Fidel Castro, delegou poderes provisoriamente ao seu irmão, Raúl, para ser submetido a uma operação no estômago.
Alfredo Mesa, diretor e porta-voz da Fundação Nacional Cubano-Americana, disse à Efe que, por enquanto, a situação é muito confusa e que é conveniente analisar com detalhes as poucas informações procedentes de Havana.
"Mas lembramos ao povo cubano que estamos dispostos a ajudar numa transição não violenta", afirmou Mesa.
"Por enquanto é melhor esperar. Claramente estamos diante de uma tentativa de sucessão, mas ainda é cedo para tirar conclusões", afirmou.
"Existem grandes expectativas dentro e fora da ilha e por enquanto é preciso esperar o alcance da doença", afirmou Ramón Saúl Sánchez, presidente do Movimento Democracia.
"A presença de Raúl Castro no poder é algo preocupante, porque de certa forma pode provocar reações muito duras", acrescentou Sául Sánchez.
Os meios de comunicação de Miami reagiram imediatamente à informação com programas especiais analisando a situação. Tanto as redes de TV quanto as emissoras de rádio reagiram com cautela, sem saber se é "mais um ardil de Fidel".
Centenas de pessoas com bandeiras de Cuba se concentraram esta noite na rua Oito, centro nervoso do exílio cubano em Miami, esperando receber informações mais detalhadas.
A passagem provisória do poder a Raúl Castro não surpreendeu. O próprio líder cubano já tinha apontado seu irmão como sucessor.
Ninoska Pérez Castellón, diretora do Conselho pela Liberdade de Cuba, destacou que o passo dado hoje é grande e significa que a situação é crítica. "Estes são os momentos que marcam os destinos de um povo, mas nesta situação é preciso esperar", afirmou Pérez Castellón, ressaltando que "sem eleições livres não haverá uma verdadeira sucessão".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Fidel Castro
Cubanos em Miami reagem com surpresa e ceticismo
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A comunidade cubana de Miami reagiu com surpresa e ceticismo à notícia de que o presidente cubano, Fidel Castro, delegou poderes provisoriamente ao seu irmão, Raúl, para ser submetido a uma operação no estômago.
Alfredo Mesa, diretor e porta-voz da Fundação Nacional Cubano-Americana, disse à Efe que, por enquanto, a situação é muito confusa e que é conveniente analisar com detalhes as poucas informações procedentes de Havana.
"Mas lembramos ao povo cubano que estamos dispostos a ajudar numa transição não violenta", afirmou Mesa.
"Por enquanto é melhor esperar. Claramente estamos diante de uma tentativa de sucessão, mas ainda é cedo para tirar conclusões", afirmou.
"Existem grandes expectativas dentro e fora da ilha e por enquanto é preciso esperar o alcance da doença", afirmou Ramón Saúl Sánchez, presidente do Movimento Democracia.
"A presença de Raúl Castro no poder é algo preocupante, porque de certa forma pode provocar reações muito duras", acrescentou Sául Sánchez.
Os meios de comunicação de Miami reagiram imediatamente à informação com programas especiais analisando a situação. Tanto as redes de TV quanto as emissoras de rádio reagiram com cautela, sem saber se é "mais um ardil de Fidel".
Centenas de pessoas com bandeiras de Cuba se concentraram esta noite na rua Oito, centro nervoso do exílio cubano em Miami, esperando receber informações mais detalhadas.
A passagem provisória do poder a Raúl Castro não surpreendeu. O próprio líder cubano já tinha apontado seu irmão como sucessor.
Ninoska Pérez Castellón, diretora do Conselho pela Liberdade de Cuba, destacou que o passo dado hoje é grande e significa que a situação é crítica. "Estes são os momentos que marcam os destinos de um povo, mas nesta situação é preciso esperar", afirmou Pérez Castellón, ressaltando que "sem eleições livres não haverá uma verdadeira sucessão".
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