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02/08/2006
-
11h15
da Ansa, no México
Pelo terceiro dia consecutivo, o candidato da esquerda à Presidência mexicana, Andrés López Obrador, dormiu no acampamento armado na Praça do Zócalo, na Cidade do México, convencido de que ganhará a luta jurídica iniciada ao impugnar as eleições de 2 de julho.
O candidato do oposicionista Partido da Revolução Democrática (PRD) abandonou sua barraca -- armada em frente ao Palácio Nacional-- às 5h e foi para casa (7h de Brasília).
No Zócalo, onde estão instalados 31 acampamentos, um para cada um dos 31 Estados da República, o ambiente é de tranqüilidade. Os simpatizantes de Obrador iniciaram a preparação de alimentos, especialmente café.
O político esquerdista pede à Justiça Eleitoral a recontagem de cada um dos 41 milhões de votos, depois que uma apuração provisória do Instituto Federal Eleitoral (IFE) deu uma vantagem de 0,58% ao candidato da direita, o governista Felipe Calderón, do Partido Ação Nacional (PAN).
"Vamos ganhar", disse Obrador, que na noite desta terça-feira afirmou não estar contra as instituições, mas desconfiar daqueles que agora as têm em suas mãos.
Obrador pediu que os juízes do Tribunal Eleitoral (Trife) atuem "com patriotismo e sensatez" na hora de avaliar se realizarão a contagem de voto por voto.
"Do Zócalo faço um chamado respeitoso aos juízes do Tribunal para que atuem com patriotismo, sensatez, com retidão e levem em conta que a decisão que tomarão é histórica, é um assunto fundamental para a vida pública do México, sobre o destino da democracia em nosso país", disse.
Ricardo Monreal, um dos três responsáveis jurídicos da demanda de López Obrador, disse que o PRD deve esperar a decisão dos juízes dentro de dois ou três dias. Os magistrados deverão optar entre três possíveis decisões: recontar as 130 mil mesas eleitorais, recontar apenas as 50 mil impugnadas ou não recontar nenhuma.
"Uma quarta opção é que se faça uma contagem aleatória, com um número indeterminado de mesas eleitorais", disse Monreal.
Horacio Duarte, representante da coalizão perante o IFE, disse que "a importância desta decisão da Sala Superior é que, de início, não rejeitou ou não rejeita a possibilidade da contagem voto por voto".
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Pelo terceiro dia consecutivo, o candidato da esquerda à Presidência mexicana, Andrés López Obrador, dormiu no acampamento armado na Praça do Zócalo, na Cidade do México, convencido de que ganhará a luta jurídica iniciada ao impugnar as eleições de 2 de julho.
O candidato do oposicionista Partido da Revolução Democrática (PRD) abandonou sua barraca -- armada em frente ao Palácio Nacional-- às 5h e foi para casa (7h de Brasília).
No Zócalo, onde estão instalados 31 acampamentos, um para cada um dos 31 Estados da República, o ambiente é de tranqüilidade. Os simpatizantes de Obrador iniciaram a preparação de alimentos, especialmente café.
O político esquerdista pede à Justiça Eleitoral a recontagem de cada um dos 41 milhões de votos, depois que uma apuração provisória do Instituto Federal Eleitoral (IFE) deu uma vantagem de 0,58% ao candidato da direita, o governista Felipe Calderón, do Partido Ação Nacional (PAN).
"Vamos ganhar", disse Obrador, que na noite desta terça-feira afirmou não estar contra as instituições, mas desconfiar daqueles que agora as têm em suas mãos.
Obrador pediu que os juízes do Tribunal Eleitoral (Trife) atuem "com patriotismo e sensatez" na hora de avaliar se realizarão a contagem de voto por voto.
"Do Zócalo faço um chamado respeitoso aos juízes do Tribunal para que atuem com patriotismo, sensatez, com retidão e levem em conta que a decisão que tomarão é histórica, é um assunto fundamental para a vida pública do México, sobre o destino da democracia em nosso país", disse.
Ricardo Monreal, um dos três responsáveis jurídicos da demanda de López Obrador, disse que o PRD deve esperar a decisão dos juízes dentro de dois ou três dias. Os magistrados deverão optar entre três possíveis decisões: recontar as 130 mil mesas eleitorais, recontar apenas as 50 mil impugnadas ou não recontar nenhuma.
"Uma quarta opção é que se faça uma contagem aleatória, com um número indeterminado de mesas eleitorais", disse Monreal.
Horacio Duarte, representante da coalizão perante o IFE, disse que "a importância desta decisão da Sala Superior é que, de início, não rejeitou ou não rejeita a possibilidade da contagem voto por voto".
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