Publicidade
Publicidade
02/08/2006
-
16h51
da France Presse, em Bagdá
Após um dia de violência no qual mais de 50 iraquianos foram mortos, o presidente do Iraque, Jalal Talabani, anunciou nesta quarta-feira que as forças de seu país vão se encarregar da própria segurança "até o final do ano".
A escalada da violência prosseguiu, no entanto, com a morte de 24 pessoas, entre elas 21 civis, e com a descoberta dos corpos de outras 25.
"As forças de segurança iraquianas vão assumir progressivamente a responsabilidade pela segurança de todas as Províncias do país até o final do ano", declarou Talabani durante uma entrevista à imprensa.
"As forças de segurança iraquianas cumpriram o seu dever. Se Deus quiser, poremos um fim ao terrorismo até o final do ano", acrescentou o presidente iraquiano.
Apenas uma das 18 Províncias iraquianas está atualmente sob responsabilidade das forças do país, a de Mouthanna, no sul, desde o dia 13 de julho.
As propostas do presidente iraquiano, entretanto, não estão muito de acordo com a situação real. Mais de 14 mil civis iraquianos foram mortos durante os seis primeiros meses deste ano, de acordo com um relatório das Nações Unidas.
Há várias semanas, soldados americanos retornam aos poucos a diversos setores, onde haviam celebrado com grande alarde a transferência para os iraquianos.
O Exército americano não comentou nesta quarta-feira as declarações de Talabani. Mas, no dia 7 de julho, o general americano Kurt Chichowski, do Estado Maior da Força Multinacional, havia declarado que "quase a metade das Províncias estariam sob a responsabilidade dos iraquianos até o final do ano".
A efetivação, em meados de junho, de um "plano de segurança" para Bagdá, iniciado pelo governo iraquiano, revelou-se um fracasso. A violência alcançou níveis elevados na capital, com mais de 70 ataques por dia, obrigando o Exército americano a aumentar para 3.500 homens a sua presença no norte do país.
As forças iraquianas contam no total com cerca de 275 mil homens.
Especial
Leia mais sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre violência sectária no Iraque
Talabani quer iraquianos no controle da segurança até final do ano
Publicidade
Após um dia de violência no qual mais de 50 iraquianos foram mortos, o presidente do Iraque, Jalal Talabani, anunciou nesta quarta-feira que as forças de seu país vão se encarregar da própria segurança "até o final do ano".
A escalada da violência prosseguiu, no entanto, com a morte de 24 pessoas, entre elas 21 civis, e com a descoberta dos corpos de outras 25.
"As forças de segurança iraquianas vão assumir progressivamente a responsabilidade pela segurança de todas as Províncias do país até o final do ano", declarou Talabani durante uma entrevista à imprensa.
"As forças de segurança iraquianas cumpriram o seu dever. Se Deus quiser, poremos um fim ao terrorismo até o final do ano", acrescentou o presidente iraquiano.
Apenas uma das 18 Províncias iraquianas está atualmente sob responsabilidade das forças do país, a de Mouthanna, no sul, desde o dia 13 de julho.
As propostas do presidente iraquiano, entretanto, não estão muito de acordo com a situação real. Mais de 14 mil civis iraquianos foram mortos durante os seis primeiros meses deste ano, de acordo com um relatório das Nações Unidas.
Há várias semanas, soldados americanos retornam aos poucos a diversos setores, onde haviam celebrado com grande alarde a transferência para os iraquianos.
O Exército americano não comentou nesta quarta-feira as declarações de Talabani. Mas, no dia 7 de julho, o general americano Kurt Chichowski, do Estado Maior da Força Multinacional, havia declarado que "quase a metade das Províncias estariam sob a responsabilidade dos iraquianos até o final do ano".
A efetivação, em meados de junho, de um "plano de segurança" para Bagdá, iniciado pelo governo iraquiano, revelou-se um fracasso. A violência alcançou níveis elevados na capital, com mais de 70 ataques por dia, obrigando o Exército americano a aumentar para 3.500 homens a sua presença no norte do país.
As forças iraquianas contam no total com cerca de 275 mil homens.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice