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02/08/2006 - 21h10

Partidários de López Obrador mantêm protesto na Cidade do México

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da France Presse, na Cidade do México

Os partidários do candidato presidencial da esquerda mexicana, Andrés Manuel López Obrador, que contestam o resultado da eleição de 2 de julho, continuavam a ocupar nesta quarta-feira as principais artérias da Cidade do México.

Obrador pediu a seus simpatizantes que dêem continuidade ao movimento que é cada vez mais criticado, inclusive internamente. "Eu lhes peço para continuar, têm apenas dois dias. Façam o esforço, o sacrifício de ficar nos acampamentos, noite e dia", declarou López Obrador.

Seu adversário, o conservador Felipe Calderón, anunciado vencedor da disputa pelas autoridades eleitorais com 0,58 ponto percentual de vantagem, criticou as manifestações, rejeitando qualquer suspeita de "fraude" durante o processo eleitoral.

Em meio aos enormes congestionamentos causados pelos bloqueios das principais vias da cidade, Calderón denunciou "aqueles que pretendem fazer o Distrito Federal [a capital mexicana] de refém para atingir seus objetivos".

A Igreja Católica condenou "o desrespeito do direito constitucional de livre circulação" dos cidadãos.

A dissidência na esquerda já começou. Lázaro Cárdenas Batel, membro do Partido da Revolução Democrática (PRD) de López Obrador e filho de Cuauhtemóc Cárdenas, líder histórico da esquerda, se uniu aos críticos.

"Sou uma pessoa que ama a transparência e respeita o voto e a vontade popular. Acredito com fervor no direito de manifestação, mas também é preciso respeitar o direito dos outros", defendeu Cárdenas Batel.

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