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08/08/2006 - 18h07

Morre líder da dissidência cubana Gustavo Arcos Bergnes

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da France Presse, em Havana
da Folha Online

Gustavo Arcos Bergnes, líder veterano da dissidência cubana, morreu de parada cardíaca nesta terça-feira, aos 79 anos, informaram fontes da oposição.

Segundo Carlos Menéndez, ativista da Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional, Arcos Bergnes morreu às 11h30 (12h30 em Brasília).

O líder dissidente foi internado no hospital Calixto García, em Havana, no último dia 18 de julho, com pneumonia e infecção urinária.

Arcos Bergnes foi um partidário de Fidel Castro atuante desde os primeiros momentos da revolução cubana na década de 1950.

Após o sucesso do movimento de Fidel, Arcos Bergnes foi nomeado embaixador de Cuba na Bélgica, mas logo se decepcionou com o crescente autoritarismo do regime e, ao voltar ao país em meados da década de 1960, foi preso sob a acusação de contrariar os ideais da revolução.

No dia 31 de julho último, Fidel Castro, 79, passou o comando do país a seu irmão Raúl Castro, 75. No poder desde 1959, foi a primeira vez que Fidel delegou seu poder temporariamente.

O líder cubano, que completa 80 anos no próximo domingo (13), foi submetido a uma delicada cirurgia para conter uma hemorragia intestinal.

Seu estado de saúde foi declarado um "segredo de Estado" pelo próprio Fidel em mensagem divulgada na semana passada, motivo pelo qual as autoridades cubanas se limitam a anunciar que o ditador está se recuperando "satisfatoriamente" e seu estado de saúde é "estável".

Com agências internacionais

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