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09/08/2006 - 15h45

Annan faz apelo contra morte de civis na faixa de Gaza

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da France Presse, em Nova York
da Folha Online

O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, afirmou que a guerra no Líbano não pode fazer com que sejam esquecidos os acontecimentos em Gaza, onde considera "injustificável" a morte de centenas de civis em ataques israelenses, informou nesta quarta-feira seu porta-voz.

Para Annan, "os trágicos acontecimentos no Líbano e no norte de Israel não devem fazer com que a necessidade urgente de se trabalhar por uma solução para a crise atual [em Gaza] seja esquecida", declarou Stéphane Dujarric, em um comunicado.

"O fato de as forças israelenses continuarem a matar e a ferir em Gaza centenas de civis, entre eles crianças, é totalmente injustificável", prosseguiu.

"A prisão arbitrária de várias autoridades palestinas, como o Aziz Dweik, presidente do Conselho Palestino, é objeto de preocupação particular, porque fragiliza as instituições palestinas que devem ser preservadas se quisermos obter uma solução para o conflito entre israelenses e palestinos", acrescenta o texto.

Annan "pede também o fim dos ataques com foguetes contra Israel a partir de Gaza, que visam unicamente civis israelenses". "Ele faz apelos às partes para que retomem seu diálogo sem demora e exaltem os esforços incessantes do governo egípcio para facilitá-lo".

O secretário-geral das Nações Unidas considera ainda que "os trágicos acontecimentos em Gaza, Israel e Líbano demonstram a urgência de retomar o mais cedo possível um processo de paz global", concluiu o comunicado.

Ataque

Três palestinos, entre eles uma menina, morreram e cinco ficaram feridos nesta quarta-feira, em Gaza, em um bombardeio aéreo israelense contra um local que serve de campo de treinamento para grupos armados palestinos, informaram fontes médicas.

Um helicóptero do Exército israelense lançou pelo menos um foguete contra o local, situado no bairro de Al Zarqa, entre o norte da Cidade de Gaza e o campo de refugiados de Jabalya.

Segundo testemunhas, grupo que estava no local era de formado por extremistas palestinos e civis.

Fontes do hospital Shifa, na Cidade de Gaza, confirmaram que receberam os corpos de três pessoas.

O Exército israelense, que por enquanto não se pronunciou a respeito, disse que as informações estão sendo investigadas.

A ofensiva de Israel na faixa de Gaza, iniciada no dia 28 de junho, já deixou 170 palestinos mortos --a maior parte deles terroristas-- e provocou uma drástica interrupção no fornecimento de alimentos e outros suprimentos essenciais para a população.

Com agências internacionais

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