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10/08/2006
-
23h54
da Folha Online
O tufão Saomai, o mais forte a atingir a China em cerca de cinco décadas, alcançou nesta quinta-feira a costa sudeste da China, matando mais de 70 pessoas, informou a agência de notícias Xinhua.
A força do Saomai, no entanto, poderia ter sido levemente reduzida na noite de ontem. Fontes do observatório meteorológico de Zhejiang afirmaram que os ventos no olho do tufão tinham sido reduzidos até 144 km/h.
O governo chinês enviou à região atingida 20 mil soldados para colaborar nos trabalhos de resgate e anunciou que existem ao menos 34 pessoas presas entre os escombros de casas e veículos.
Autoridades retiraram mais de 1,5 milhão de pessoas de suas residências antes que o tufão chegasse à região.
A ação do governo distribuiu 300 mil peças de roupa e 100 mil pacotes de alimentos entre os desabrigados e destinaram US$ 1,9 milhão para ajudar as vítimas do tufão.
A maior parte das mortes foi registrada na região de Cangnan, Província de Zhejiang, onde o Saomai provocou deslizamentos de terra. A Xinhua não explicou exatamente como ocorreram as mortes, mas noticiou que 7.300 casas foram destruídas.
O tufão também causou cortes de energia e danos à rede de comunicação.
A Província de Fujian registrou duas mortes na cidade de Fuding, além de 12 pessoas desaparecidas após acidentes com duas embarcações provenientes de Taiwan e um barco de pesca.
Cerca de 20 mil hectares de campos de arroz foram inundados. O tufão se movimenta a uma velocidade de 30 km/h, com ventos acima de 216 km/h.
Em Fujian, 36 mil navios tiveram que retornar ao porto e 26.800 escolas da Província foram fechadas.
Em Hong Kong, também no litoral sul da China, todos os vôos para a ilha de Taiwan se atrasaram ou foram suspensos.
Histórico
O tufão Bilis matou mais de 600 pessoas na China no mês passado, enquanto o tufão Prapiroon causou cerca de 80 mortes na semana passada.
O Bilis foi um dos fenômenos que mais matou pessoas na última década na China. O tufão não só causou catástrofes naturais no litoral, como também causou inundações e deslizamentos de terra em Províncias do interior quando já estava fraco e havia se transformado em tempestade tropical.
Outro tufão, o Bopha --que poderia ser o nono a chegar ao litoral da China neste ano-- também se aproxima do país asiático, tão próximo do Saomai que os meteorologistas temem inclusive que os dois fenômenos climáticos se juntem e dobrem seu poder de destruição.
A China sofre com tufões e inundações que matam centenas --muitas vezes milhares-- de pessoas todos os anos.
Em 1998, mais de 4.000 pessoas morreram devido à enchente de rios como o Yang-Tsé.
A agência oficial Xinhua informou na quarta-feira que as catástrofes naturais na China mataram, só em julho, 987 pessoas e deixaram 310 desaparecidos. O país registrou vários tufões, diversas inundações e um terremoto na província de Yunnan (sul do país).
Mais de 146,35 milhões de pessoas foram afetadas pelos desastres, e as perdas econômicas chegaram a US$ 8,6 bilhões.
A meteorologia prevê para agosto que a situação não melhore no que se refere a tufões e a inundações.
Com agências internacionais
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Saiba mais sobre os tipos de ventos e tempestades
Especial
Leia o que já foi publicado sobre tufões
Passa de 70 o número de mortos pelo tufão Saomai na China
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O tufão Saomai, o mais forte a atingir a China em cerca de cinco décadas, alcançou nesta quinta-feira a costa sudeste da China, matando mais de 70 pessoas, informou a agência de notícias Xinhua.
A força do Saomai, no entanto, poderia ter sido levemente reduzida na noite de ontem. Fontes do observatório meteorológico de Zhejiang afirmaram que os ventos no olho do tufão tinham sido reduzidos até 144 km/h.
O governo chinês enviou à região atingida 20 mil soldados para colaborar nos trabalhos de resgate e anunciou que existem ao menos 34 pessoas presas entre os escombros de casas e veículos.
Autoridades retiraram mais de 1,5 milhão de pessoas de suas residências antes que o tufão chegasse à região.
A ação do governo distribuiu 300 mil peças de roupa e 100 mil pacotes de alimentos entre os desabrigados e destinaram US$ 1,9 milhão para ajudar as vítimas do tufão.
A maior parte das mortes foi registrada na região de Cangnan, Província de Zhejiang, onde o Saomai provocou deslizamentos de terra. A Xinhua não explicou exatamente como ocorreram as mortes, mas noticiou que 7.300 casas foram destruídas.
O tufão também causou cortes de energia e danos à rede de comunicação.
A Província de Fujian registrou duas mortes na cidade de Fuding, além de 12 pessoas desaparecidas após acidentes com duas embarcações provenientes de Taiwan e um barco de pesca.
Cerca de 20 mil hectares de campos de arroz foram inundados. O tufão se movimenta a uma velocidade de 30 km/h, com ventos acima de 216 km/h.
Em Fujian, 36 mil navios tiveram que retornar ao porto e 26.800 escolas da Província foram fechadas.
Em Hong Kong, também no litoral sul da China, todos os vôos para a ilha de Taiwan se atrasaram ou foram suspensos.
Histórico
O tufão Bilis matou mais de 600 pessoas na China no mês passado, enquanto o tufão Prapiroon causou cerca de 80 mortes na semana passada.
O Bilis foi um dos fenômenos que mais matou pessoas na última década na China. O tufão não só causou catástrofes naturais no litoral, como também causou inundações e deslizamentos de terra em Províncias do interior quando já estava fraco e havia se transformado em tempestade tropical.
Outro tufão, o Bopha --que poderia ser o nono a chegar ao litoral da China neste ano-- também se aproxima do país asiático, tão próximo do Saomai que os meteorologistas temem inclusive que os dois fenômenos climáticos se juntem e dobrem seu poder de destruição.
A China sofre com tufões e inundações que matam centenas --muitas vezes milhares-- de pessoas todos os anos.
Em 1998, mais de 4.000 pessoas morreram devido à enchente de rios como o Yang-Tsé.
A agência oficial Xinhua informou na quarta-feira que as catástrofes naturais na China mataram, só em julho, 987 pessoas e deixaram 310 desaparecidos. O país registrou vários tufões, diversas inundações e um terremoto na província de Yunnan (sul do país).
Mais de 146,35 milhões de pessoas foram afetadas pelos desastres, e as perdas econômicas chegaram a US$ 8,6 bilhões.
A meteorologia prevê para agosto que a situação não melhore no que se refere a tufões e a inundações.
Com agências internacionais
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