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17/08/2006
-
14h15
da Folha Online
Uma juíza federal ordenou nesta quinta-feira que se interrompa de forma imediata o programa de espionagem nacional sem autorização judicial apoiado pelo governo dos Estados Unidos.
Esse programa é inconstitucional porque viola os direitos à liberdade de expressão e à privacidade dos cidadãos, segundo a juíza de Detroit Anna Diggs Taylor.
O programa de escutas telefônicas extrajudiciais foi colocado em prática pelo presidente George W. Bush para lutar contra o terrorismo. Taylor alegou que o chefe de Estado "extrapolou" seus poderes.
Taylor emitiu uma ordem que proíbe o programa de vigilância terrorista, usado para monitorar milhões de cidadãos americanos.
A juíza respondeu a uma solicitação apresentada ao tribunal federal de Detroit (Michigan, norte) por organizações de defesa das liberdades civis contra a Agência Nacional de Segurança (NSA).
A NSA aplicou o programa de escuta depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 para monitorar as chamadas telefônicas entre os Estados Unidos e o exterior sem um mandato de justiça, como revelou em dezembro passado a imprensa americana.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre terrorismo nos EUA
Juíza declara inconstitucional programa de espionagem dos EUA
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Uma juíza federal ordenou nesta quinta-feira que se interrompa de forma imediata o programa de espionagem nacional sem autorização judicial apoiado pelo governo dos Estados Unidos.
Esse programa é inconstitucional porque viola os direitos à liberdade de expressão e à privacidade dos cidadãos, segundo a juíza de Detroit Anna Diggs Taylor.
O programa de escutas telefônicas extrajudiciais foi colocado em prática pelo presidente George W. Bush para lutar contra o terrorismo. Taylor alegou que o chefe de Estado "extrapolou" seus poderes.
Taylor emitiu uma ordem que proíbe o programa de vigilância terrorista, usado para monitorar milhões de cidadãos americanos.
A juíza respondeu a uma solicitação apresentada ao tribunal federal de Detroit (Michigan, norte) por organizações de defesa das liberdades civis contra a Agência Nacional de Segurança (NSA).
A NSA aplicou o programa de escuta depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 para monitorar as chamadas telefônicas entre os Estados Unidos e o exterior sem um mandato de justiça, como revelou em dezembro passado a imprensa americana.
Com agências internacionais
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