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20/08/2006
-
22h22
da Folha Online
O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, pediu neste domingo que a Itália lidere as forças de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) no Líbano. O pedido foi feito em uma conversa por telefone entre Olmert e o primeiro-ministro italiano, Romano Prodi, de acordo com comunicado oficial do gabinete do premiê israelense.
Na opinião de Olmert, a França aparentemente está se recusando a comandar as forças da ONU. Isso porque neste domingo, após anunciar o envio de 200 militares à região, o ministro francês de Assuntos Exteriores, Philippe Douste-Blazy, pediu a convocação de uma reunião da UE (União Européia) para que os membros do bloco esclareçam que tipo de contribuição darão à UNifil (Força Interina da ONU para o Líbano).
"É importante que a Itália seja a líder das forças internacionais e que envie as tropas para supervisionar a fronteira entre a Síria e o Líbano", diz o comunicado.
Em declarações à emissora de rádio France Info, Douste-Blazy disse que conversou com seu colega da Finlândia, Erkki Tuomioja, cujo país exerce a Presidência semestral da UE, para pedir a convocação de uma reunião na qual os 25 membros fixem sua posição sobre uma eventual participação na Unifil.
Essa força, que atualmente conta com 2.000 soldados, será ampliada para até 15 mil com o objetivo de apoiar o posicionamento do Exército libanês no sul do país, após o fim das hostilidades entre Israel e o grupo terrorista libanês Hizbollah.
"Há uma primeira fase de urgência, que deve ser colocada em prática, como fez a França com o envio de 200 soldados, e uma segunda etapa para estabelecer o número definitivo de militares que serão enviados", disse o chefe da diplomacia francesa.
Soldados franceses
Neste domingo, quase 150 soldados franceses partiram do porto de Toulon para o território libanês, com a missão de reforçar a Unifil.
No sábado, desembarcaram em Naqoura, sul do Líbano, 50 militares franceses do corpo de engenheiros --os primeiros oficiais da força da ONU ampliada que tem como objetivo consolidar a trégua entre Israel e o Hizbollah.
A missão dos 200 homens será retirar minas e limpar as vias de comunicação para facilitar os deslocamentos da Unifil e do Exército libanês, assim como da população libanesa, destacou o Estado-Maior francês.
A ONU pretende enviar inicialmente 3.500 homens desta força, que deve aumentar dos 2.000 atuais para 15 mil de acordo com a resolução 1.701 das Nações Unidas, que no dia 11 de agosto acabou com mais de um mês de combates entre Israel e o Hizbollah.
O ministro francês de Assuntos Exteriores, Philippe Douste-Blazy, pediu neste domingo a convocação de uma reunião da União Européia (UE) para que os membros do bloco esclareçam que tipo de contribuição darão à Força Interina da ONU para o Líbano (Unifil).
A meta é que os europeus coordenem suas contribuições nacionais à Unifil. A França enviou de maneira urgente 200 militares adicionais para facilitar o posicionamento do Exército libanês e como gesto de apoio.
"Há uma primeira fase de urgência, que deve ser colocada em prática, como fez a França com o envio de 200 soldados, e uma segunda etapa para estabelecer o número definitivo de militares que serão enviados", disse o chefe da diplomacia francesa.
O chanceler francês também insistiu em que a ONU deve esclarecer o mais rápido possível os detalhes da missão de reforço da Unifil, para permitir que os países interessados em enviar tropas possam tomar uma decisão.
Cessar-fogo
A ONU afirmou neste domingo que o cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista libanês Hizbollah pode facilmente cair em "um abismo de violência e derramamento de sangue" se os termos da resolução aprovada pelo Conselho de Segurança sobre o tema forem violados. O enviado especial da ONU ao Líbano, Terje Roed-Larsen, disse que a trégua deu ao governo libanês uma boa chance para ampliar sua autoridade sobre todo o país, mas alertou para o fato de a situação ainda ser delicada.
Em vigor há quase uma semana, o cessar-fogo entre Israel e Hizbollah parece cada vez mais frágil. Ontem, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, disse que estava "profundamente preocupado" com a violação, por parte de Israel, do cessar-fogo no Líbano.
O ministro libanês da Defesa, Elias Murr, afirmou hoje que qualquer violação do cessar-fogo no sul do Líbano será considerada um ato de traição. "Qualquer disparo de foguetes que sirva de pretexto para Israel atacar o Líbano será tratado com a maior severidade", afirmou o ministro.
Com agências internacionais
Especial
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Israel pede que Itália lidere forças de paz da ONU no Líbano
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O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, pediu neste domingo que a Itália lidere as forças de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) no Líbano. O pedido foi feito em uma conversa por telefone entre Olmert e o primeiro-ministro italiano, Romano Prodi, de acordo com comunicado oficial do gabinete do premiê israelense.
Na opinião de Olmert, a França aparentemente está se recusando a comandar as forças da ONU. Isso porque neste domingo, após anunciar o envio de 200 militares à região, o ministro francês de Assuntos Exteriores, Philippe Douste-Blazy, pediu a convocação de uma reunião da UE (União Européia) para que os membros do bloco esclareçam que tipo de contribuição darão à UNifil (Força Interina da ONU para o Líbano).
"É importante que a Itália seja a líder das forças internacionais e que envie as tropas para supervisionar a fronteira entre a Síria e o Líbano", diz o comunicado.
Em declarações à emissora de rádio France Info, Douste-Blazy disse que conversou com seu colega da Finlândia, Erkki Tuomioja, cujo país exerce a Presidência semestral da UE, para pedir a convocação de uma reunião na qual os 25 membros fixem sua posição sobre uma eventual participação na Unifil.
Essa força, que atualmente conta com 2.000 soldados, será ampliada para até 15 mil com o objetivo de apoiar o posicionamento do Exército libanês no sul do país, após o fim das hostilidades entre Israel e o grupo terrorista libanês Hizbollah.
"Há uma primeira fase de urgência, que deve ser colocada em prática, como fez a França com o envio de 200 soldados, e uma segunda etapa para estabelecer o número definitivo de militares que serão enviados", disse o chefe da diplomacia francesa.
Soldados franceses
Neste domingo, quase 150 soldados franceses partiram do porto de Toulon para o território libanês, com a missão de reforçar a Unifil.
No sábado, desembarcaram em Naqoura, sul do Líbano, 50 militares franceses do corpo de engenheiros --os primeiros oficiais da força da ONU ampliada que tem como objetivo consolidar a trégua entre Israel e o Hizbollah.
A missão dos 200 homens será retirar minas e limpar as vias de comunicação para facilitar os deslocamentos da Unifil e do Exército libanês, assim como da população libanesa, destacou o Estado-Maior francês.
A ONU pretende enviar inicialmente 3.500 homens desta força, que deve aumentar dos 2.000 atuais para 15 mil de acordo com a resolução 1.701 das Nações Unidas, que no dia 11 de agosto acabou com mais de um mês de combates entre Israel e o Hizbollah.
O ministro francês de Assuntos Exteriores, Philippe Douste-Blazy, pediu neste domingo a convocação de uma reunião da União Européia (UE) para que os membros do bloco esclareçam que tipo de contribuição darão à Força Interina da ONU para o Líbano (Unifil).
A meta é que os europeus coordenem suas contribuições nacionais à Unifil. A França enviou de maneira urgente 200 militares adicionais para facilitar o posicionamento do Exército libanês e como gesto de apoio.
"Há uma primeira fase de urgência, que deve ser colocada em prática, como fez a França com o envio de 200 soldados, e uma segunda etapa para estabelecer o número definitivo de militares que serão enviados", disse o chefe da diplomacia francesa.
O chanceler francês também insistiu em que a ONU deve esclarecer o mais rápido possível os detalhes da missão de reforço da Unifil, para permitir que os países interessados em enviar tropas possam tomar uma decisão.
Cessar-fogo
A ONU afirmou neste domingo que o cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista libanês Hizbollah pode facilmente cair em "um abismo de violência e derramamento de sangue" se os termos da resolução aprovada pelo Conselho de Segurança sobre o tema forem violados. O enviado especial da ONU ao Líbano, Terje Roed-Larsen, disse que a trégua deu ao governo libanês uma boa chance para ampliar sua autoridade sobre todo o país, mas alertou para o fato de a situação ainda ser delicada.
Em vigor há quase uma semana, o cessar-fogo entre Israel e Hizbollah parece cada vez mais frágil. Ontem, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, disse que estava "profundamente preocupado" com a violação, por parte de Israel, do cessar-fogo no Líbano.
O ministro libanês da Defesa, Elias Murr, afirmou hoje que qualquer violação do cessar-fogo no sul do Líbano será considerada um ato de traição. "Qualquer disparo de foguetes que sirva de pretexto para Israel atacar o Líbano será tratado com a maior severidade", afirmou o ministro.
Com agências internacionais
Especial
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