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22/08/2006
-
09h07
da Folha Online
Onze suspeitos acusados de planejar um suposto plano terrorista contra aviões comerciais no Reino Unido se apresentaram nesta terça-feira perante um tribunal judicial. O primeiro suspeito, Tanvir Hussain, 25, já teve seu caso avaliado e continuará detido até a próxima apresentação ao juiz, Timothy Workman, no dia 4 de setembro.
Os acusados chegaram em um comboio policial ao Tribunal de Westminster, Londres. Foi sua primeira aparição em público desde que foram detidos, no dia 10 de agosto.
Oito pessoas foram acusadas nesta segunda-feira de conspiração para cometer assassinato e preparar atos de terrorismo. Um adolescente de 17 anos foi acusado de possuir artigos que poderiam ser usados na preparação de um ato terrorista, e duas outras pessoas foram acusadas de não revelar informação que poderia evitar um ato terrorista.
Acusados
Nesta segunda-feira, a Procuradoria do Reino Unido anunciou que 11 dos 23 detidos pelo suposto plano terrorista para derrubar aviões durante o vôo entre o Reino Unido e os EUA foram acusados formalmente.
Oito suspeitos foram acusados de "conspiração para assassinar" e de um novo crime de "preparação de atos terroristas", em virtude da lei de 2006, afirmou a chefe da divisão antiterrorista da Procuradoria, Susan Hemming.
Outros três detidos foram acusados de crimes em virtude da Lei Antiterrorista de 2000, enquanto uma mulher foi libertada sem acusações e os outros 11 suspeitos ficarão sob custódia policial e submetidos a interrogatórios.
O chefe da brigada antiterrorista da Scotland Yard (polícia federal britânica), o subcomissário Peter Clarke, disse que a polícia encontrou material destinado à fabricação de explosivos, incluindo componentes elétricos e substâncias químicas, assim como vídeos nos quais supostos terroristas anunciam sua vontade de cometer atentados suicidas.
Clarke afirmou que houve 69 revistas em casas e estabelecimentos comerciais, veículos e espaços públicos.
Investigação
Nas operações, os agentes encontraram mais de 400 computadores, 200 telefones celulares e 8.000 artigos eletrônicos de diferentes tipos, como CDs e DVDs, entre eles gravações nas quais supostos terroristas anunciam sua vontade de cometer atentados suicidas.
Os especialistas policiais obtiveram até agora dos computadores confiscados um total 6.000 gigabytes de dados que a polícia terá que examinar, acrescentou o chefe da brigada antiterrorista da Scotland Yard, para quem a investigação "meticulosa" desse material duraria muitos meses.
"A ameaça é real, não podemos ser complacentes", disse Clarke, ressaltando a "imensa" magnitude do complô e que as investigações "se estenderão por todo o mundo".
Os 23 suspeitos --todos britânicos e a maioria de origem paquistanesa-- foram detidos em 10 de agosto em várias operações em Londres, Birmingham (centro da Inglaterra) e Buckinghamshire (perto da capital) em relação à suposta trama.
Os supostos terroristas pretendiam, segundo a polícia, introduzir separadamente explosivos líquidos em dez aviões que faziam a rota entre o Reino Unido e os EUA, para misturá-los durante o vôo e explodir os aviões.
Com agências internacionais
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Onze suspeitos acusados de planejar um suposto plano terrorista contra aviões comerciais no Reino Unido se apresentaram nesta terça-feira perante um tribunal judicial. O primeiro suspeito, Tanvir Hussain, 25, já teve seu caso avaliado e continuará detido até a próxima apresentação ao juiz, Timothy Workman, no dia 4 de setembro.
Os acusados chegaram em um comboio policial ao Tribunal de Westminster, Londres. Foi sua primeira aparição em público desde que foram detidos, no dia 10 de agosto.
Oito pessoas foram acusadas nesta segunda-feira de conspiração para cometer assassinato e preparar atos de terrorismo. Um adolescente de 17 anos foi acusado de possuir artigos que poderiam ser usados na preparação de um ato terrorista, e duas outras pessoas foram acusadas de não revelar informação que poderia evitar um ato terrorista.
Acusados
Nesta segunda-feira, a Procuradoria do Reino Unido anunciou que 11 dos 23 detidos pelo suposto plano terrorista para derrubar aviões durante o vôo entre o Reino Unido e os EUA foram acusados formalmente.
Oito suspeitos foram acusados de "conspiração para assassinar" e de um novo crime de "preparação de atos terroristas", em virtude da lei de 2006, afirmou a chefe da divisão antiterrorista da Procuradoria, Susan Hemming.
Outros três detidos foram acusados de crimes em virtude da Lei Antiterrorista de 2000, enquanto uma mulher foi libertada sem acusações e os outros 11 suspeitos ficarão sob custódia policial e submetidos a interrogatórios.
O chefe da brigada antiterrorista da Scotland Yard (polícia federal britânica), o subcomissário Peter Clarke, disse que a polícia encontrou material destinado à fabricação de explosivos, incluindo componentes elétricos e substâncias químicas, assim como vídeos nos quais supostos terroristas anunciam sua vontade de cometer atentados suicidas.
Clarke afirmou que houve 69 revistas em casas e estabelecimentos comerciais, veículos e espaços públicos.
Investigação
Nas operações, os agentes encontraram mais de 400 computadores, 200 telefones celulares e 8.000 artigos eletrônicos de diferentes tipos, como CDs e DVDs, entre eles gravações nas quais supostos terroristas anunciam sua vontade de cometer atentados suicidas.
Os especialistas policiais obtiveram até agora dos computadores confiscados um total 6.000 gigabytes de dados que a polícia terá que examinar, acrescentou o chefe da brigada antiterrorista da Scotland Yard, para quem a investigação "meticulosa" desse material duraria muitos meses.
"A ameaça é real, não podemos ser complacentes", disse Clarke, ressaltando a "imensa" magnitude do complô e que as investigações "se estenderão por todo o mundo".
Os 23 suspeitos --todos britânicos e a maioria de origem paquistanesa-- foram detidos em 10 de agosto em várias operações em Londres, Birmingham (centro da Inglaterra) e Buckinghamshire (perto da capital) em relação à suposta trama.
Os supostos terroristas pretendiam, segundo a polícia, introduzir separadamente explosivos líquidos em dez aviões que faziam a rota entre o Reino Unido e os EUA, para misturá-los durante o vôo e explodir os aviões.
Com agências internacionais
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