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22/08/2006 - 22h52

Igreja mexicana censura uso de imagem de santa em protesto

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da Ansa, na Cidade do México

A Conferência do Episcopado Mexicano questionou o uso da imagem da Virgem de Guadalupe por integrantes da esquerda em suas mobilizações para contestar uma suposta fraude nas eleições gerais do dia 2 de julho.

A Igreja condenou ainda a tentativa de invadir a missa do domingo (20), na catedral metropolitana, celebrada pelo cardeal Norberto Rivera.

"Ninguém tem o direito de agredir nem verbal nem fisicamente a espiritualidade de um povo. A violência nunca será uma resposta justa", apontou o Episcopado em um comunicado divulgado hoje em seu site.

Integrantes da coalizão Pelo Bem de Todos fazem mobilizações para contestar o resultado da contagem oficial nas eleições que deu a vitória ao candidato conservador e governista Felipe Calderón, por uma diferença de 0,58% sobre Andrés López Obrador, candidato da esquerda.

Obrador pediu a impugnação das eleições e exigiu uma recontagem total dos votos, mas o Tribunal Eleitoral ordenou uma recontagem parcial, de 9% dos votos, pois a diferença é muito pequena.

No sábado (19), a esquerda fez uma marcha até a Basílica de Guadalupe, principal santuário católico nacional, levantando faixas da virgem, e gritando "voto por voto, urna por urna".

Bispos mexicanos exigiram "respeito às instituições eclesiásticas, pois apenas dessa forma a união que os mexicanos precisam poderá ser conquistada".

O sacerdote Antonio Roqueñí disse que a esquerda "não deveria misturar religião com política".

O especialista em religião Elio Masferrer afirmou que os simpatizantes de Obrador "não deveriam interromper um ato litúrgico, pois é uma falta de educação".

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