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24/08/2006
-
08h57
da Folha Online
Autoridades austríacas afirmaram nesta quinta-feira que uma jovem encontrada perto de Viena seria uma menina que desapareceu há oito anos. Uma cicatriz na orelha teria permitido a identificação.
A mulher disse que seu nome é Natascha Kampusch e contou à polícia que foi seqüestrada e mantida em um pequeno recinto abaixo de uma garagem durante anos. O suposto seqüestrador se suicidou nesta quarta-feira.
Armin Halm, porta-voz da polícia federal austríaca, disse que Kampusch foi identificada por uma cicatriz na orelha que data de uma operação que fez quando era mais nova. Os resultados do exame de DNA devem sair ainda hoje. "Estamos quase seguros de que é ela", disse Halm.
A descoberta concluiria um dos maiores mistérios policiais da história recente da Áustria.
Kampusch, com 10 anos na época, desapareceu em Viena quando ia à escola, no dia 2 de março de 1998. Seu desaparecimento levou a uma grande busca, que chegou até à vizinha Hungria.
Investigação
Ontem, a polícia disse ter encontrado uma jovem em um jardim no nordeste de Viena. A mulher, que foi identificada mais tarde por seu pai, sua mãe e sua meia-irmã, disse à polícia que foi seqüestrada e mantida em cativeiro por um homem, disse Halm.
Halm disse que a polícia encontrou o passaporte de Kampusch em uma casa de Strasshof, nordeste de Viena, onde supostamente a jovem ficou presa.
O suposto seqüestrador se suicidou jogando-se em frente a um trem em Viena, disse Halm.
Ele foi identificado pela mídia austríaca como Wolfgang Priklopil, 44.
Halm disse que a jovem passou a noite em "um local seguro" na presença de uma policial especializada em treinamento psicológico. Ela tomou café da manhã e deveria passar por mais interrogatórios hoje.
Investigadores afirmaram que a jovem passou por um exame médico e não tinha sinais de ferimentos. A polícia ainda investiga se ela foi vítima de violência ou abuso sexual.
Erich Zwettler, da polícia federal austríaca, afirmou, segundo a agência Austria Press, que a jovem parecia ser um caso severo de síndrome de Estocolmo [processo psicológico de simpatia do seqüestrado pelo seqüestrador].
Com Associated Press
Especial
Veja galeria de imagens do caso de Natascha Kampusch
Leia o que já foi publicado sobre a Áustria
Leia o que já foi publicado sobre a síndrome de Estocolmo
Polícia encontra garota austríaca que teria ficado 8 anos em cativeiro
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Autoridades austríacas afirmaram nesta quinta-feira que uma jovem encontrada perto de Viena seria uma menina que desapareceu há oito anos. Uma cicatriz na orelha teria permitido a identificação.
A mulher disse que seu nome é Natascha Kampusch e contou à polícia que foi seqüestrada e mantida em um pequeno recinto abaixo de uma garagem durante anos. O suposto seqüestrador se suicidou nesta quarta-feira.
Efe |
Austríaca reaparece após oito anos em cativeiro; teste de DNA determinará identidade |
A descoberta concluiria um dos maiores mistérios policiais da história recente da Áustria.
Kampusch, com 10 anos na época, desapareceu em Viena quando ia à escola, no dia 2 de março de 1998. Seu desaparecimento levou a uma grande busca, que chegou até à vizinha Hungria.
Investigação
Ontem, a polícia disse ter encontrado uma jovem em um jardim no nordeste de Viena. A mulher, que foi identificada mais tarde por seu pai, sua mãe e sua meia-irmã, disse à polícia que foi seqüestrada e mantida em cativeiro por um homem, disse Halm.
Halm disse que a polícia encontrou o passaporte de Kampusch em uma casa de Strasshof, nordeste de Viena, onde supostamente a jovem ficou presa.
O suposto seqüestrador se suicidou jogando-se em frente a um trem em Viena, disse Halm.
Ele foi identificado pela mídia austríaca como Wolfgang Priklopil, 44.
Halm disse que a jovem passou a noite em "um local seguro" na presença de uma policial especializada em treinamento psicológico. Ela tomou café da manhã e deveria passar por mais interrogatórios hoje.
Investigadores afirmaram que a jovem passou por um exame médico e não tinha sinais de ferimentos. A polícia ainda investiga se ela foi vítima de violência ou abuso sexual.
Erich Zwettler, da polícia federal austríaca, afirmou, segundo a agência Austria Press, que a jovem parecia ser um caso severo de síndrome de Estocolmo [processo psicológico de simpatia do seqüestrado pelo seqüestrador].
Com Associated Press
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