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25/08/2006 - 20h19

Depressão tropical ganha força e vira tempestade Ernesto

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da Efe, em Miami

Uma depressão tropical no oceano Atlântico se transformou nesta sexta-feira na tempestade Ernesto, provocando um alerta no Haiti e na Jamaica, enquanto meteorologistas advertem Cuba e Ilhas Cayman para acompanhar a trajetória do fenômeno.

Ernesto tem ventos máximos sustentados de 65 km/h, com rajadas mais fortes, e deve ganhar mais força nas próximas 24 horas, informou hoje o Centro Nacional de Furacões (NHC), com sede em Miami.

O governo haitiano emitiu um alerta de tempestade tropical do oeste da fronteira com a República Dominicana até o sudoeste do Haiti.

A Jamaica também está sob vigilância, o que significa a passagem do sistema em um prazo de 36 horas.

A tempestade se formou no mesmo dia em que completa um ano o impacto do furacão Katrina, que atingiu primeiro o sul do Estado da Flórida e depois arrasou a costa do golfo do México, com ventos de 209 km/h.

Ernesto, a quinta tempestade da temporada de furacões no Atlântico Norte, deve ganhar força até chegar à intensidade de furacão na próxima segunda-feira (28) à tarde.

O vórtice da tempestade estava, às 18h (horário de Brasília), perto da latitude 14,3 graus norte e longitude 67,6 graus oeste, cerca de 485 km ao sul-sudoeste de San Juan, em Porto Rico, e a 1.065 km ao leste-sudeste de Kingston, na Jamaica.

A tempestade se desloca para o oeste-noroeste a 26 km/h e deve continuar com este movimento durante as próximas 24 horas.

O NHC alertou que a tempestade poderia causar chuvas e fortes ondas nas áreas que estão sob vigilância.

Durante a atual temporada, houve a formação de apenas cinco tempestades tropicais, incluindo Ernesto, mas se espera uma temporada acima da média.

O meteorologista americano William Gray previu em agosto que a atual temporada de furacões será menos intensa que o previsto em maio passado, e disse que este ano deve haver a formação de 15 tempestades tropicais e sete ciclones, três deles com ventos de mais de 178 km/h.

Enquanto isso, o Departamento Nacional de Oceanos e Atmosfera dos EUA, previu uma média de doze a quinze tempestades tropicais e entre sete e nove ciclones, dos quais três poderiam ser de grande categoria.

No ano passado, a temporada recorde registrou a formação de 28 tempestades tropicais e quinze furacões, dos quais sete alcançaram as categorias três, quatro e cinco na escala Saffir-Simpson.

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