Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
28/08/2006 - 12h38

Explosão na Turquia deixa 3 mortos e dezenas de feridos, diz TV

Publicidade

da Folha Online

Três pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em explosão no centro da cidade de Antalya (sul da Turquia), informou a rede de televisão turca NTV nesta segunda-feira.

Duas testemunhas disseram à agência de notícias Reuters que escutaram uma grande explosão, que rompeu janelas, quebrou vidros e causou incêndios em uma área comercial movimentada no centro da cidade, um dos pontos turísticos mais populares da Turquia.

Segundo uma das testemunhas a explosão de uma motocicleta matou um vendedor de rua. Segundo a polícia, duas pessoas morreram no local. A NTV informou que uma terceira pessoa morreu no hospital e que o número de feridos pode chegar a 50.

Segundo a agência de notícias Anatólia uma rua da região foi fechada porque foi encontrada uma mala suspeita. Um esquadrão antibomba estava no local.

A explosão ocorreu menos de 24 horas depois que as explosões de quatro bombas nas cidades de Marmaris e e Istambul, no litoral do mar Egeu, feriram 27 pessoas --entre eles dez turistas britânicos.

As autoridades turcas investigam hoje as quatro explosões ocorridas durante o domingo. Segundo as autoridades turcas, 21 pessoas ficaram feridas nas três explosões que aconteceram em Marmaris, mas as vítimas estão fora de perigo, pois não sofreram lesões graves.

Durante a madrugada passada, outra bomba explodiu em Istambul, onde --segundo fontes policiais-- seis pessoas ficaram feridas.

Esta explosão aconteceu no distrito de Bagcilar, em Istambul, nas imediações do escritório do governador.

A agência Anatólia afirmou que dos 21 feridos em Marmaris --11 turcos e 10 britânicos - nove já receberam alta dos hospitais onde foram atendidos.

Investigação

A polícia começou a investigar o incidente, mas até o momento nenhum grupo assumiu a autoria dos ataques.

"As equipes da polícia estão investigando o ocorrido. Capturaremos os que o cometeram e os levaremos a público o mais rápido possível", disse o governador da Província, Temel Kocaklar.

Depois das explosões, a polícia reforçou a segurança na região e houve a instalação de controles nas principais entradas e saídas da cidade.

No entanto, até o momento, o posicionamento policial não conseguiu deter nenhum suspeito de ter participado do triplo ataque.

Explosões

Por volta da meia-noite [19h de domingo em Brasília], três explosões quase consecutivas aconteceram na localidade turística de Marmaris, na Província de Mugla, sudoeste da Turquia.

A primeira detonação ocorreu em um microônibus e, segundo fontes policiais, foi a que deixou feridos. As duas outras bombas acionadas em seguida explodiram em latas de lixo colocadas em avenidas principais da cidade, cheia de estabelecimentos comerciais, mas não deixaram feridos.

As fontes acrescentaram que durante a madrugada, veículos da prefeitura retiraram várias latas de lixo da cidade.

A Embaixada Britânica em Ancara confirmou que dez de seus cidadãos ficaram feridos nas explosões de Marmaris e divulgou as identidades das vítimas.

Segundo a agência Anatólia, os corpos de segurança turcos investigam a possibilidade de o ataque em Istambul ter sido cometido por rebeldes curdos ligados ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

No entanto, fontes da polícia disseram que, por enquanto, não há indícios de que o atentado em Istambul esteja relacionado com as outras três explosões no litoral do Egeu.

Campanha

A costa mediterrânea da Turquia é destino para milhares de europeus em período de férias, principalmente durante o verão.

Antes do início do verão, o PKK ameaçou lançar uma campanha de ataques contra pontos turísticos do país, como parte de sua luta contra o governo central de Ancara.

No ano passado, grupos separatistas curdos explodiram uma bomba em um microônibus na cidade turística de Kusadasi, onde cinco pessoas morreram --entre elas uma mulher britânica e um jovem irlandês-- e outras 13 ficaram feridas.

Depois de cinco anos de trégua unilateral declarada pelo PKK, os conflitos entre os milicianos curdos e as forças de segurança foram retomados em 2004, e se tornaram mais intensos no ano passado, o que provocou um aumento dos ataques em diferentes regiões da Turquia.

Com agências internacionais

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre a Turquia
  • Leia o que já foi publicado sobre explosões de bombas
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página