Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
28/08/2006 - 19h00

DNA inocenta professor suspeito de matar modelo infantil nos EUA

Publicidade

da France Presse, em Boulder

O exame de DNA do professor John Mark Karr confirmou que ele não é o assassino da modelo infantil JonBenet Ramsey em 1996, contrariando o depoimento dado pelo suspeito em Bancoc há duas semanas, razão pela qual as autoridades do Colorado (noroeste dos Estados Unidos) não o julgarão, informou nesta segunda-feira a Promotoria.

"O DNA associado com a vítima neste caso não é o de John Mark Karr. A família do senhor Karr cooperou, fornecendo informação que foi uma evidência circunstancial para determinar que o senhor Karr passou o Natal com sua família em Atlanta, Geórgia [sudeste]", informou em um comunicado a promotora de Boulder encarregada do caso, Mary Lacy.

Momentos antes, o advogado de John Mar Karr, 41, havia informado que seu cliente não seria processado pela Justiça sobre o caso.

"A Promotoria [de Boulder, Colorado] descartou Karr" como suspeito e "não vai continuar com este caso", disse à imprensa o advogado Seth Temin.

"Lamentamos profundamente o fato de que tenham trazido este homem da Tailândia até aqui sem uma prova forense que confirmasse as suspeitas sobre ele ou nenhuma evidência que apoiasse a tese de que fez algo de errado", reforçou.

Mais cedo, a emissora de TV local Kusa informou, citando duas fontes não identificadas, que os exames de DNA feitos com a saliva e o cabelo do professor americano quando chegou no Colorado, na quinta-feira passada, não coincidiram com as amostras coletadas pela polícia no local do crime, que continua um mistério e comoveu os Estados Unidos.

Uma fonte próxima da promotoria disse que ainda não pode fazer qualquer comentário sobre os resultados dos exames, feitos em Boulder, uma pequena cidade de classe média alta do Colorado, onde no dia seguinte ao Natal de 1996 foi descoberto o corpo da menina JonBenet, morta por estrangulamento.

A sede da Promotoria de Boulder está cercada por um verdadeiro aparato de mídia, com dezenas de antenas e caminhões para transmissão ao vivo via satélite os detalhes do último capítulo deste crime que a imprensa americana acompanha com atenção desde meados do mês, quando Karr admitiu à polícia de Bancoc (Tailândia), onde foi detido, que esteve com a menina no dia do assassinato e que era apaixonado por ela.

No domingo retrasado, escoltado por policiais, o professor chegou em um vôo comercial de Bancoc a Los Angeles, onde ficou preso até quinta-feira.

Em seguida, foi levado para o Colorado, onde corria o risco de ser indiciado por assassinato, seqüestro e abuso sexual.

Dias atrás, analistas advertiram que Karr poderia ser uma pessoa obcecada com o caso, e não o autor do assassinato de JonBenet, uma menina de seis anos, vencedora de concursos de beleza infantis.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o caso JonBenet
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página