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29/08/2006
-
15h08
da Efe, em Pequim
Analistas chineses começarão a trabalhar esta semana na restauração de uma cópia manuscrita de 700 anos do Alcorão, informou nesta terça-feira a agência estatal Xinhua.
A obra, composta por dois volumes de 867 páginas, é o exemplar mais antigo do livro sagrado dos muçulmanos conhecido na China, está escrito em árabe e guardado em cofres da mesquita de Jiezi, em Xunhua, província de Qingai (noroeste).
O exemplar foi levado à China quando o grupo étnico salgar emigrou ao leste vindo de Maracanda, nome com o qual na época era conhecida a cidade de Samarkanda, segunda maior do atual Uzbequistão, e os analistas acreditam que foi escrito antes do século 13 d.C..
"Os livros apresentam sérios danos por causa da erosão e correm perigo de apodrecer", disse o subdiretor do Escritório do Patrimônio Cultural de Qingai, Ma Weimin.
"Limparemos manchas e os restos de mofo, e restauraremos as páginas que apresentam imperfeições", disse Ma.
Dois membros do grupo de restauradores trabalham no Museu de Nanjing, na província oriental de Jiangsu, enquanto os outros analistas estão em Qinghai.
Os trabalhos de restauração necessitarão de aproximadamente um mês e a Administração Estatal de Patrimônio Cultural destinou US$ 55 mil ao projeto.
Posteriormente, o livro e uma réplica com base em seu desenho original serão exibidos ao público em uma vitrine transparente localizada junto à mesquita de Jiezi.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Alcorão
Analistas chineses vão restaurar exemplar do Alcorão de 700 anos
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Analistas chineses começarão a trabalhar esta semana na restauração de uma cópia manuscrita de 700 anos do Alcorão, informou nesta terça-feira a agência estatal Xinhua.
A obra, composta por dois volumes de 867 páginas, é o exemplar mais antigo do livro sagrado dos muçulmanos conhecido na China, está escrito em árabe e guardado em cofres da mesquita de Jiezi, em Xunhua, província de Qingai (noroeste).
O exemplar foi levado à China quando o grupo étnico salgar emigrou ao leste vindo de Maracanda, nome com o qual na época era conhecida a cidade de Samarkanda, segunda maior do atual Uzbequistão, e os analistas acreditam que foi escrito antes do século 13 d.C..
"Os livros apresentam sérios danos por causa da erosão e correm perigo de apodrecer", disse o subdiretor do Escritório do Patrimônio Cultural de Qingai, Ma Weimin.
"Limparemos manchas e os restos de mofo, e restauraremos as páginas que apresentam imperfeições", disse Ma.
Dois membros do grupo de restauradores trabalham no Museu de Nanjing, na província oriental de Jiangsu, enquanto os outros analistas estão em Qinghai.
Os trabalhos de restauração necessitarão de aproximadamente um mês e a Administração Estatal de Patrimônio Cultural destinou US$ 55 mil ao projeto.
Posteriormente, o livro e uma réplica com base em seu desenho original serão exibidos ao público em uma vitrine transparente localizada junto à mesquita de Jiezi.
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