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30/08/2006
-
16h21
da France Presse, em Gaza
Soldados israelenses mataram nove civis palestinos na faixa de Gaza nesta quarta-feira, no mesmo dia em que o chefe do braço armado do grupo terrorista Jihad Islâmico na Cisjordânia não resistiu aos ferimentos sofridos há uma semana por um ataque israelense.
No bairro de Shajaiyeh, no leste da Cidade de Gaza, onde o Exército israelense realiza uma incursão desde sábado (26), os soldados mataram oito palestinos com disparos de metralhadoras pesadas de seus blindados, de acordo com fontes médicas palestinas.
Um nono palestino, Iyad al Sarsak, 30, morreu por causa de ferimentos a bala uma hora depois de ter sido transportado para o hospital. Segundo testemunhas, ele pertencia às Brigadas dos Mártires de al Aqsa, grupo armado ligado ao partido Fatah, mas a fonte médica indicou que se tratava de um civil.
As fontes palestinas reiteraram que todas as vítimas eram civis.
Desde a noite de sábado, o Exército israelense efetua uma ofensiva em Shajaiyeh, durante a qual já matou 16 palestinos.
As tropas israelenses mataram mais de 200 palestinos desde 28 de junho, quando iniciaram uma ofensiva contra a faixa de Gaza para localizar um soldado capturado e tentar pôr fim aos disparos de foguetes caseiros palestinos contra o território de Israel.
Nas operações, o Exército israelense sofreu apenas uma baixa.
No bairro de Shajaiyeh, o Exército israelense detonou um túnel, descoberto nesta segunda-feira. Com 13 metros de profundidade e 150 metros de largura, ele levava ao terminal de Karni, entre a faixa de Gaza e Israel, através do qual circulam mercadorias.
"Este túnel seria utilizado para um atentado contra o terminal", segundo a versão de um porta-voz militar israelense.
Cisjordânia
O chefe do braço militar do Jihad Islâmico na Cisjordânia, Hosam Jaradat, que foi ferido no dia 23 de agosto quando agentes israelenses tentaram assassiná-lo, morreu nesta quarta-feira no hospital, segundo fontes dos serviços de segurança e do grupo terrorista.
O Exército israelense tentou matar Jaradat durante uma operação realizada por uma unidade especial no campo de refugiados de Jenin, ao norte da Cisjordânia.
Jaradat, que Israel considerava responsável por diversos atentados, havia sido levado para um hospital de Nablus em estado crítico.
O chefe do Shin Beth (serviço de segurança interna israelense), Yuval Diskin, afirmou na terça-feira a uma comissão parlamentar que a faixa de Gaza poderá se tornar um segundo "sul do Líbano" em "três a cinco anos" devido ao contrabando de armas.
De acordo com declarações publicadas pela imprensa nesta quarta-feira, 15 mil armas, quatro milhões de cápsulas, 2.300 pistolas, 38 foguetes, 15 toneladas de explosivos, 400 lança-foguetes antitanques e 12 foguetes Katiusha passaram entre o Sinai e a faixa de Gaza desde a retirada israelense em setembro de 2005.
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Ofensiva de Israel deixa nove palestinos mortos em Gaza
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Soldados israelenses mataram nove civis palestinos na faixa de Gaza nesta quarta-feira, no mesmo dia em que o chefe do braço armado do grupo terrorista Jihad Islâmico na Cisjordânia não resistiu aos ferimentos sofridos há uma semana por um ataque israelense.
No bairro de Shajaiyeh, no leste da Cidade de Gaza, onde o Exército israelense realiza uma incursão desde sábado (26), os soldados mataram oito palestinos com disparos de metralhadoras pesadas de seus blindados, de acordo com fontes médicas palestinas.
Um nono palestino, Iyad al Sarsak, 30, morreu por causa de ferimentos a bala uma hora depois de ter sido transportado para o hospital. Segundo testemunhas, ele pertencia às Brigadas dos Mártires de al Aqsa, grupo armado ligado ao partido Fatah, mas a fonte médica indicou que se tratava de um civil.
As fontes palestinas reiteraram que todas as vítimas eram civis.
Desde a noite de sábado, o Exército israelense efetua uma ofensiva em Shajaiyeh, durante a qual já matou 16 palestinos.
As tropas israelenses mataram mais de 200 palestinos desde 28 de junho, quando iniciaram uma ofensiva contra a faixa de Gaza para localizar um soldado capturado e tentar pôr fim aos disparos de foguetes caseiros palestinos contra o território de Israel.
Nas operações, o Exército israelense sofreu apenas uma baixa.
No bairro de Shajaiyeh, o Exército israelense detonou um túnel, descoberto nesta segunda-feira. Com 13 metros de profundidade e 150 metros de largura, ele levava ao terminal de Karni, entre a faixa de Gaza e Israel, através do qual circulam mercadorias.
"Este túnel seria utilizado para um atentado contra o terminal", segundo a versão de um porta-voz militar israelense.
Cisjordânia
O chefe do braço militar do Jihad Islâmico na Cisjordânia, Hosam Jaradat, que foi ferido no dia 23 de agosto quando agentes israelenses tentaram assassiná-lo, morreu nesta quarta-feira no hospital, segundo fontes dos serviços de segurança e do grupo terrorista.
O Exército israelense tentou matar Jaradat durante uma operação realizada por uma unidade especial no campo de refugiados de Jenin, ao norte da Cisjordânia.
Jaradat, que Israel considerava responsável por diversos atentados, havia sido levado para um hospital de Nablus em estado crítico.
O chefe do Shin Beth (serviço de segurança interna israelense), Yuval Diskin, afirmou na terça-feira a uma comissão parlamentar que a faixa de Gaza poderá se tornar um segundo "sul do Líbano" em "três a cinco anos" devido ao contrabando de armas.
De acordo com declarações publicadas pela imprensa nesta quarta-feira, 15 mil armas, quatro milhões de cápsulas, 2.300 pistolas, 38 foguetes, 15 toneladas de explosivos, 400 lança-foguetes antitanques e 12 foguetes Katiusha passaram entre o Sinai e a faixa de Gaza desde a retirada israelense em setembro de 2005.
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