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31/08/2006 - 21h45

Israel mata chefe das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa em Nablus

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da France Presse, em Nablus (Cisjordânia)
da Efe, na Cidade de Gaza

O Exército israelense matou nesta quinta-feira o líder do grupo armado palestino Brigadas dos Mártires de Al Aqsa na cidade cisjordana de Nablus, informaram fontes médicas e dos serviços de segurança.

Fadi Qafisheh, 29, morreu na parte antiga da cidade em um confronto com soldados israelenses. Outros quatro membros das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, vinculadas ao movimento Fatah, do presidente palestino, Mahmoud Abbas, foram feridos no enfrentamento.

"Alguns homens não identificados abriram fogo na madrugada de quarta-feira para quinta-feira contra nossos soldados em Nablus, que responderam com disparos contra os agressores e atingiram um deles", informou um porta-voz militar israelense.

Antes do tiroteio, ativistas palestinos detonaram uma bomba na passagem de uma viatura israelense, informaram testemunhas.

Qafisheh foi ferido em várias oportunidades durante a Intifada. Ele havia perdido a mão direita e o polegar esquerdo durante ofensivas israelenses.

As Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, compostas por grupos autônomos disseminados pelos territórios palestinos, são responsáveis por vários ataques antiisraelenses desde o início da Intifada.

Gaza

Um importante líder de um grupo armado palestino foi morto hoje por tiros de um grupo de mascarados em um campo de refugiados da faixa de Gaza, o que gerou o temor de uma nova onda de violência entre palestinos.

Os desconhecidos abriram fogo contra Raed Nahal, dirigente dos Comitês de Resistência Popular (CRP) no distrito norte da faixa de Gaza.

Fontes médicas informaram que quinze balas foram extraídas do corpo de Nahal.

O incidente aconteceu em um campo de refugiados a oeste da Cidade de Gaza, enquanto Nahal circulava em carro acompanhado pela mulher dele.

As Brigadas de Nasser Saladin, braço armado dos CRP, emitiram um comunicado acusando espiões israelenses, colaboracionistas e grupos que apóiam a corrupção de estar por trás da morte de Nahal.

Além disso, ameaçam dar uma "dura resposta a este crime". "O sangue de Nahal e de outros líderes mortos não é barato."

Em março, o então dirigente dos CRP Abu Youssef Abu Quka morreu quando o carro em que entrava explodiu.

Na época, os CRP acusaram dirigentes dos serviços palestinos de segurança de estarem envolvidos no assassinato.

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