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02/09/2006
-
01h36
da Efe, na Cidade do México
O presidente do México, Vicente Fox, chamou de "ofensa" ao povo mexicano o boicote organizado pelos parlamentares de esquerda, que impediram a leitura do seu sexto e último relatório de gestão no Congresso, após uma tensa jornada de protestos.
"A atitude contraria as práticas democráticas e o exercício das liberdades. Não representa uma ofensa à minha pessoa, mas à instituição da Presidência e, sobretudo, ao povo do México", disse o governante, ao apresentar seu relatório pela televisão.
Segundo os especialistas, nada parecido havia acontecido no país pelo menos desde a promulgação da atual Constituição, em 1917.
"Na democracia, todas as vozes devem ser ouvidas. Na democracia, o governo é obrigado a prestar contas à sociedade, e para isso existe o relatório anual", disse Fox.
A esquerda acusa o presidente de ter comandado uma suposta fraude nas últimas eleições gerais. O ex-candidato presidencial Andrés Manuel López Obrador, do PRD (Partido da Revolução Democrática), tem promovido grandes protestos na capital mexicana há dois meses e ameaça criar um governo paralelo a partir de 16 de setembro.
Em seu discurso, o presidente lembrou que, como exige a Constituição, foi ao Congresso e entregou o relatório escrito. Mas lamentou não poder pronunciar seu discurso no local, como seus antecessores. Ele também pediu à esquerda que não siga "pela via da intransigência e da violência".
Em referência aos protestos da esquerda, Fox afirmou que "quem atenta contra nossas leis e instituições atenta contra nossa história e contra o México".
O governante criticou López Obrador, sem citar seu nome, ao dizer que os verdadeiros democratas "pensam, falam e atuam com apego aos valores da democracia".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre eleições mexicanas
Presidente mexicano diz que boicote ao seu relatório foi uma ofensa ao povo
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O presidente do México, Vicente Fox, chamou de "ofensa" ao povo mexicano o boicote organizado pelos parlamentares de esquerda, que impediram a leitura do seu sexto e último relatório de gestão no Congresso, após uma tensa jornada de protestos.
"A atitude contraria as práticas democráticas e o exercício das liberdades. Não representa uma ofensa à minha pessoa, mas à instituição da Presidência e, sobretudo, ao povo do México", disse o governante, ao apresentar seu relatório pela televisão.
Segundo os especialistas, nada parecido havia acontecido no país pelo menos desde a promulgação da atual Constituição, em 1917.
"Na democracia, todas as vozes devem ser ouvidas. Na democracia, o governo é obrigado a prestar contas à sociedade, e para isso existe o relatório anual", disse Fox.
A esquerda acusa o presidente de ter comandado uma suposta fraude nas últimas eleições gerais. O ex-candidato presidencial Andrés Manuel López Obrador, do PRD (Partido da Revolução Democrática), tem promovido grandes protestos na capital mexicana há dois meses e ameaça criar um governo paralelo a partir de 16 de setembro.
Em seu discurso, o presidente lembrou que, como exige a Constituição, foi ao Congresso e entregou o relatório escrito. Mas lamentou não poder pronunciar seu discurso no local, como seus antecessores. Ele também pediu à esquerda que não siga "pela via da intransigência e da violência".
Em referência aos protestos da esquerda, Fox afirmou que "quem atenta contra nossas leis e instituições atenta contra nossa história e contra o México".
O governante criticou López Obrador, sem citar seu nome, ao dizer que os verdadeiros democratas "pensam, falam e atuam com apego aos valores da democracia".
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