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03/09/2006
-
00h45
da Efe, na Cidade do México
O PAN (Partido da Ação Nacional), do governo mexicano, expressou neste sábado sua certeza de que a Justiça ratificará a vitória de seu candidato à Presidência, Felipe Calderón, e que ele tomará posse em 1º de dezembro.
"Que ninguém duvide que Calderón receberá a faixa presidencial no Congresso", disse o secretário-geral do PAN, César Nava, horas depois de a oposição de esquerda reiterar suas denúncias de fraude no pleito de 2 de julho e a ameaça de impedir a todo custo a possível proclamação do candidato governista.
Nava afirmou que a chefia do PAN aguarda "com tranqüilidade a resolução" do tribunal eleitoral local, e tem até a próxima quarta-feira para declarar o presidente eleito se considerar válido o processo eleitoral questionado pela esquerda.
"Acreditamos que será ratificada a maioria dos votos que deu a Presidência a Felipe Calderón, a eleição validada e nosso candidato, por sua vez, declarado presidente eleito", disse o dirigente do PAN, que também é o partido do presidente mexicano, Vicente Fox.
Nava deu estas declarações depois de líderes do PRD (Partido da Revolução Democrática), de esquerda, que concorreu com Andrés Manuel López Obrador como candidato, dizerem que não aceitarão um presidente ilegal, em referência a Calderón.
Em 2 de julho, Calderón obteve 243.934 votos (0,58 ponto percentual) a mais que López Obrador. Ele questionou o resultado no tribunal eleitoral que, por sua vez, ratificou a vantagem do candidato do PAN.
López Obrador assegurou que Fox, Calderón e outros líderes da direita prepararam a suposta fraude. Ele convocou uma "Convenção Nacional Democrática" para o dia 16 de setembro, Dia da Independência do México, e expressou sua intenção de formar um "governo paralelo de resistência".
Na sexta à noite, congressistas do PRD ocuparam o palanque do Congresso e impediram que Fox lesse seu último relatório de governo. O ato foi interpretado por alguns analistas como um "terrível precedente que pode afetar a posse de Calderón".
Nava ressaltou que os legisladores de esquerda "faltaram ao respeito com o povo do México, o presidente Fox e à sua própria posse como parlamentares". Ele voltou a dizer que o PAN não acredita que a situação de sexta se repetirá em 1º de dezembro.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre eleições mexicanas
PAN crê que Justiça eleitoral ratificará Calderón na Presidência do México
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O PAN (Partido da Ação Nacional), do governo mexicano, expressou neste sábado sua certeza de que a Justiça ratificará a vitória de seu candidato à Presidência, Felipe Calderón, e que ele tomará posse em 1º de dezembro.
"Que ninguém duvide que Calderón receberá a faixa presidencial no Congresso", disse o secretário-geral do PAN, César Nava, horas depois de a oposição de esquerda reiterar suas denúncias de fraude no pleito de 2 de julho e a ameaça de impedir a todo custo a possível proclamação do candidato governista.
Nava afirmou que a chefia do PAN aguarda "com tranqüilidade a resolução" do tribunal eleitoral local, e tem até a próxima quarta-feira para declarar o presidente eleito se considerar válido o processo eleitoral questionado pela esquerda.
"Acreditamos que será ratificada a maioria dos votos que deu a Presidência a Felipe Calderón, a eleição validada e nosso candidato, por sua vez, declarado presidente eleito", disse o dirigente do PAN, que também é o partido do presidente mexicano, Vicente Fox.
Nava deu estas declarações depois de líderes do PRD (Partido da Revolução Democrática), de esquerda, que concorreu com Andrés Manuel López Obrador como candidato, dizerem que não aceitarão um presidente ilegal, em referência a Calderón.
Em 2 de julho, Calderón obteve 243.934 votos (0,58 ponto percentual) a mais que López Obrador. Ele questionou o resultado no tribunal eleitoral que, por sua vez, ratificou a vantagem do candidato do PAN.
López Obrador assegurou que Fox, Calderón e outros líderes da direita prepararam a suposta fraude. Ele convocou uma "Convenção Nacional Democrática" para o dia 16 de setembro, Dia da Independência do México, e expressou sua intenção de formar um "governo paralelo de resistência".
Na sexta à noite, congressistas do PRD ocuparam o palanque do Congresso e impediram que Fox lesse seu último relatório de governo. O ato foi interpretado por alguns analistas como um "terrível precedente que pode afetar a posse de Calderón".
Nava ressaltou que os legisladores de esquerda "faltaram ao respeito com o povo do México, o presidente Fox e à sua própria posse como parlamentares". Ele voltou a dizer que o PAN não acredita que a situação de sexta se repetirá em 1º de dezembro.
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