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03/09/2006
-
07h33
da Efe, em Jerusalém
O governo de Israel admite que está negociando, através de intermediários, uma troca de prisioneiros palestinos e libaneses por três de seus soldados mantidos reféns, dois no Líbano e um na faixa de Gaza, informa a edição deste domingo do jornal "Yedioth Ahronoth".
Representante do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, para a negociação da libertação dos soldados, Ofer Dekel, ex-subchefe Mossad, serviço secreto israelense, viajou com esse propósito ao Egito e à Alemanha.
Cem mil pessoas, entre elas milhares de reservistas das forças armadas, se concentraram esta semana na praça Yitzhak Rabin, em Tel Aviv, para exigir que o governo liberte os soldados.
Os reféns são Gilad Shalit, capturado em 25 de junho por grupos extremistas palestinos de Gaza em uma base militar israelense, e Ehud Goldwasser e Eldad Regev, seqüestrados por pelo Hizbollah quando patrulhavam perto da fronteira com o Líbano.
Fontes do governo confirmaram ao jornal a existência de contatos diplomáticos para obter sua libertação.
Egito
No caso de Shalit, de 20 anos, o mediador é o governo do Egito. O soldado seria trocado por 800 de 8.000 presos palestinos detidos em prisões de Israel.
Os palestinos seriam divididos em três grupos de prisioneiros e libertados até o final de ano, segundo a proposta de representantes do chefe dos Serviços de Segurança do Egito, general Omar Suleiman.
O jornal acrescenta que Israel não tem a intenção de libertar o deputado Marwan Barghouthi, um dos dirigentes políticos mais respeitados pelos palestinos, condenado à prisão perpétua por sua participação intelectual no assassinato de cinco israelenses pela Fatah.
Hizbollah
No caso dos soldados seqüestrados pelo Hizbollah, as autoridades de Israel não libertarão Sami Kundar, que há 27 anos se infiltrou no país pela Galiléia, onde assassinou uma família israelense.
O escritório do primeiro-ministro não desmentiu as informações do jornal, mas disse que "não espera grandes novidades em breve". Israel e Egito mantêm seus contatos em segredo.
Segundo o "Yedioth Ahronoth", Shalit e os primeiros prisioneiros palestinos serão colocados em liberdade até o fim de setembro, quando os judeus celebram o ano novo 5.767 e os palestinos muçulmanos comemoram o Aid Al Fitr, ao término do Ramadan.
No caso de Goldwasser e Regev, Israel pode libertar trinta prisioneiros libaneses e entregar os corpos de combatentes do Hizbollah que mantém em seu poder.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Afeganistão
Israel admite negociações por troca de prisioneiros
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O governo de Israel admite que está negociando, através de intermediários, uma troca de prisioneiros palestinos e libaneses por três de seus soldados mantidos reféns, dois no Líbano e um na faixa de Gaza, informa a edição deste domingo do jornal "Yedioth Ahronoth".
Representante do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, para a negociação da libertação dos soldados, Ofer Dekel, ex-subchefe Mossad, serviço secreto israelense, viajou com esse propósito ao Egito e à Alemanha.
Cem mil pessoas, entre elas milhares de reservistas das forças armadas, se concentraram esta semana na praça Yitzhak Rabin, em Tel Aviv, para exigir que o governo liberte os soldados.
Os reféns são Gilad Shalit, capturado em 25 de junho por grupos extremistas palestinos de Gaza em uma base militar israelense, e Ehud Goldwasser e Eldad Regev, seqüestrados por pelo Hizbollah quando patrulhavam perto da fronteira com o Líbano.
Fontes do governo confirmaram ao jornal a existência de contatos diplomáticos para obter sua libertação.
Egito
No caso de Shalit, de 20 anos, o mediador é o governo do Egito. O soldado seria trocado por 800 de 8.000 presos palestinos detidos em prisões de Israel.
Os palestinos seriam divididos em três grupos de prisioneiros e libertados até o final de ano, segundo a proposta de representantes do chefe dos Serviços de Segurança do Egito, general Omar Suleiman.
O jornal acrescenta que Israel não tem a intenção de libertar o deputado Marwan Barghouthi, um dos dirigentes políticos mais respeitados pelos palestinos, condenado à prisão perpétua por sua participação intelectual no assassinato de cinco israelenses pela Fatah.
Hizbollah
No caso dos soldados seqüestrados pelo Hizbollah, as autoridades de Israel não libertarão Sami Kundar, que há 27 anos se infiltrou no país pela Galiléia, onde assassinou uma família israelense.
O escritório do primeiro-ministro não desmentiu as informações do jornal, mas disse que "não espera grandes novidades em breve". Israel e Egito mantêm seus contatos em segredo.
Segundo o "Yedioth Ahronoth", Shalit e os primeiros prisioneiros palestinos serão colocados em liberdade até o fim de setembro, quando os judeus celebram o ano novo 5.767 e os palestinos muçulmanos comemoram o Aid Al Fitr, ao término do Ramadan.
No caso de Goldwasser e Regev, Israel pode libertar trinta prisioneiros libaneses e entregar os corpos de combatentes do Hizbollah que mantém em seu poder.
Especial
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