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03/09/2006
-
10h25
da Efe, em Londres
O ex-porta-voz do clérigo radical Abu Hamza, preso no Reino Unido por incitação ao assassinato, é um dos 14 detidos na operação antiterrorista levada a cabo em Londres, revelou hoje o jornal "News of the World".
O ex-porta-voz de Hamza, o clérigo radical Abu Abdullah, de 42 anos --cujo nome real é Attila Ahmet-- se autodenomina emir de um grupo radical chamado Partidários da Shariah (lei islâmica), fundado por seu antigo chefe.
Abdullah, que está proibido de pregar na maioria das mesquitas britânicas, elogiou publicamente os quatro terroristas que perpetraram os atentados de 7 de julho do ano passado no Reino Unido, nos quais 56 pessoas morreram-- incluindo os terroristas suicidas-- e mais de 700 ficaram feridas.
A polícia continuava hoje com os interrogatórios dos 14 detidos entre sexta-feira e sábado em várias operações na capital britânica. As prisões foram efetuadas no âmbito de uma investigação sobre o recrutamento e o treinamento de pessoas para a participação de atividades terroristas.
A Scotland Yard retomou esta manhã a revista em uma escola islâmica no Condado de East Sussex --sul da Inglaterra-- que, segundo o "News of the World", supostamente abrigava o primeiro acampamento de treino da rede terrorista Al Qaeda no Reino Unido, sem que, aparentemente, os responsáveis pelo centro soubessem disso.
Vigilância
As detenções foram efetuadas após nove meses de acompanhamento dos suspeitos que visitavam o centro de ensino Jameah Islameah, acrescenta a publicação, segundo a qual os detidos se alojaram na escola e utilizaram seus terrenos para fazer treinamentos.
Uma fonte do Ministério do Interior citada pelo "News of the World" assegurou que os treinamentos eram "extremos".
A escola, que tem sua sede em um antigo convento de estilo vitoriano situado em um terreno de quase 22 hectares de extensão, permitia que grupos de muçulmanos utilizassem seus jardins durante os fins de semana.
Até Abu Hamza passou um período no local junto com seus seguidores.
O imame do centro, Bilal Patel, declarou ao jornal que os responsáveis pela instituição ficaram preocupados com o "estranho comportamento" do clérigo radical e pediram a ele que não retornasse mais.
Os detidos, a maioria dos quais, acredita-se, são jovens muçulmanos britânicos de origem paquistanesa com entre 17 e 48 anos, permanecem sob custódia na delegacia de alta segurança de Paddington Green, no centro de Londres.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre ataques em Londres
Ex-porta-voz de clérigo radical estaria entre detidos em Londres
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O ex-porta-voz do clérigo radical Abu Hamza, preso no Reino Unido por incitação ao assassinato, é um dos 14 detidos na operação antiterrorista levada a cabo em Londres, revelou hoje o jornal "News of the World".
O ex-porta-voz de Hamza, o clérigo radical Abu Abdullah, de 42 anos --cujo nome real é Attila Ahmet-- se autodenomina emir de um grupo radical chamado Partidários da Shariah (lei islâmica), fundado por seu antigo chefe.
Abdullah, que está proibido de pregar na maioria das mesquitas britânicas, elogiou publicamente os quatro terroristas que perpetraram os atentados de 7 de julho do ano passado no Reino Unido, nos quais 56 pessoas morreram-- incluindo os terroristas suicidas-- e mais de 700 ficaram feridas.
A polícia continuava hoje com os interrogatórios dos 14 detidos entre sexta-feira e sábado em várias operações na capital britânica. As prisões foram efetuadas no âmbito de uma investigação sobre o recrutamento e o treinamento de pessoas para a participação de atividades terroristas.
A Scotland Yard retomou esta manhã a revista em uma escola islâmica no Condado de East Sussex --sul da Inglaterra-- que, segundo o "News of the World", supostamente abrigava o primeiro acampamento de treino da rede terrorista Al Qaeda no Reino Unido, sem que, aparentemente, os responsáveis pelo centro soubessem disso.
Vigilância
As detenções foram efetuadas após nove meses de acompanhamento dos suspeitos que visitavam o centro de ensino Jameah Islameah, acrescenta a publicação, segundo a qual os detidos se alojaram na escola e utilizaram seus terrenos para fazer treinamentos.
Uma fonte do Ministério do Interior citada pelo "News of the World" assegurou que os treinamentos eram "extremos".
A escola, que tem sua sede em um antigo convento de estilo vitoriano situado em um terreno de quase 22 hectares de extensão, permitia que grupos de muçulmanos utilizassem seus jardins durante os fins de semana.
Até Abu Hamza passou um período no local junto com seus seguidores.
O imame do centro, Bilal Patel, declarou ao jornal que os responsáveis pela instituição ficaram preocupados com o "estranho comportamento" do clérigo radical e pediram a ele que não retornasse mais.
Os detidos, a maioria dos quais, acredita-se, são jovens muçulmanos britânicos de origem paquistanesa com entre 17 e 48 anos, permanecem sob custódia na delegacia de alta segurança de Paddington Green, no centro de Londres.
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