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05/09/2006 - 18h59

Coalizão anuncia morte de três soldados em combate no Iraque

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da Efe, em Bagdá

O comando das tropas da coalizão multinacional no Iraque anunciou nesta terça-feira a morte de três soldados em "combates com insurgentes" na Província de Al Anbar, no oeste do país.

Segundo um comunicado do Exército dos Estados Unidos, dois marines americanos e um soldado cuja nacionalidade não foi informada morreram nesta segunda-feira em "uma ação hostil", enquanto participavam de uma operação militar em Al Anbar.

Além disso, o Exército americano informou hoje, em outra nota, que quatro soldados morreram no domingo, em três ataques registrados em diferentes áreas do Iraque e em um acidente.

Um dos soldados morreu devido à explosão de uma bomba colocada em uma estrada, enquanto participava de uma operação de segurança perto de Baquba, 65 km ao nordeste da capital.

Em Mossul, 400 km ao norte de Bagdá, outro soldado morreu por causa dos ferimentos causados também por uma bomba contra seu veículo militar.

O terceiro soldado morreu na explosão de outra bomba, enquanto protegia um comboio que levava alimentos no norte de Bagdá, segundo a nota, e o quarto morreu em um acidente "fora de combate", perto de uma base americana no oeste do Iraque.

Com estas mortes, sobe para 2.645 o número de soldados americanos que morreram no Iraque desde o início da invasão, em março de 2003, e posterior ocupação do país por tropas multinacionais lideradas pelos EUA.

Além disso, a explosão de um carro-bomba hoje em frente à casa de Mumtaz al Samerrai, chefe do clã árabe sunita Albu Baz, na cidade de Samarra, 125 km ao norte de Bagdá, deixou três mortos e cinco feridos, segundo fontes da segurança.

Após a explosão, uma bomba explodiu perto do mesmo local, disseram as fontes, afirmando que entre as vítimas não estão membros da família ou guarda-costas de Samerrai.

Este ataque ocorreu dentro da onda de violência sectária no Iraque, que começou com o atentado em 22 de fevereiro contra a cúpula de um santuário xiita em Samarra e que, segundo o governo iraquiano, foi cometido por terroristas da Al Qaeda.

Prisões

Sessenta e oito insurgentes foram detidos em operações feitas pelas forças conjuntas americanas e iraquianas na semana passada na Província de Al Anbar, no oeste do Iraque, anunciou hoje o comando das tropas no Iraque.

O comunicado afirma que "30 homens armados e 38 suspeitos" foram capturados em várias operações de segurança realizadas por marines apoiados por unidades da polícia iraquiana na Província citada, considerada um dos principais redutos da insurgência árabe sunita.

As prisões aconteceram nas localidades de Ruah, Haditha, Hit e Al Saqlauiya, todas localizadas na lado ocidental do rio Eufrates, 200 km a oeste de Bagdá, e se estenderam até a fronteira iraquiana com a Síria, segundo a nota.

Foram apreendidos vários tipos de armas com os detidos, acrescenta o documento.

Operação em Mossul

Dois rebeldes foram mortos hoje por soldados iraquianos em uma operação de segurança realizada na cidade de Mossul, 400 km ao norte de Bagdá, informaram fontes militares.

O carro onde os dois insurgentes estavam foi metralhado pelos militares. Outros dois rebeldes foram detidos.

As fontes afirmaram que os rebeldes usavam o automóvel para atacar postos de controle instalados em diferentes lugares de Mossul, a terceira cidade mais importante do Iraque.

A cidade de Mossul é considerada uma das regiões onde a resistência contra as tropas do governo iraquiano e as forças da coalizão é mais ativa.

Os membros do Exército e da polícia iraquianos se tornaram os alvos preferidos dos grupos insurgentes e terroristas, que os consideram colaboradores com as tropas de ocupação americanas.

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