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10/09/2006
-
05h22
da Efe, em Gaza
O presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, volta neste domingo a Gaza, em uma atmosfera de ceticismo, para uma nova rodada de negociações com o primeiro-ministro, Ismail Haniyeh, na tentativa de formar um governo de união nacional.
Até o momento, todos os contatos fracassaram por divergências entre os dois líderes: Abbas, do movimento nacionalista Fatah, e Haniyeh, do partido político e movimento terrorista Hamas.
Abbas deve chegar nesta tarde (hora local) em Gaza, após se reunir na sede da ANP, na cidade cisjordaniana de Ramala, com o primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, que na noite de sábado se encontrou em Jerusalém com seu colega israelense, Ehud Olmert.
Nos meios políticos acredita-se que Blair servirá de "ponte" entre Olmert e Abbas para que ambos se reunam em breve e tentem retomar o estagnado processo de paz entre Israel e Palestina, segundo o plano conhecido como "Mapa do Caminho", proposto há três anos por Estados Unidos, União Européia, Rússia e Nações Unidas, o chamado Quarteto de Madri.
O reconhecimento do Estado israelense é um dos fatores de dissidência entre Abbas e o primeiro-ministro Haniyeh, cujo governo, formado em grande maioria por representantes do Hamas, encontra-se isolado e impossibilitado há seis meses de pagar os salários de cerca de 170 mil funcionários públicos.
O ministro do Exterior de Haniyeh, Mahmoud Zahar, afirmou neste sábado, em Gaza, que o Hamas não reconhecerá Israel, nem os acordos de Oslo (1993) e tampouco os que vieram depois com o objetivo de criar um Estado palestino ao lado do Estado israelense.
O deputado Eisa Qaraqe, do Fatah, na oposição, afirmou em Ramala que os legisladores de seu movimento estão contemplando a possibilidade de derrubar o governo por meio de um voto de censura.
O motivo é que "a situação caminha em direção a um desastre no meio das greves e da falta de um horizonte para resolver a crise" nos territórios palestinos, disse Qaraqe, referindo-se à greve de professores e empregados públicos que cobram seus salários.
Na opinião do deputado, apenas uma coalizão com a participação de todos os partidos palestinos permitirá "impedir o desastre e superar a crise".
Especial
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Abbas tenta negociar governo de coalizão com o Hamas
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O presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, volta neste domingo a Gaza, em uma atmosfera de ceticismo, para uma nova rodada de negociações com o primeiro-ministro, Ismail Haniyeh, na tentativa de formar um governo de união nacional.
Até o momento, todos os contatos fracassaram por divergências entre os dois líderes: Abbas, do movimento nacionalista Fatah, e Haniyeh, do partido político e movimento terrorista Hamas.
Abbas deve chegar nesta tarde (hora local) em Gaza, após se reunir na sede da ANP, na cidade cisjordaniana de Ramala, com o primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, que na noite de sábado se encontrou em Jerusalém com seu colega israelense, Ehud Olmert.
Nos meios políticos acredita-se que Blair servirá de "ponte" entre Olmert e Abbas para que ambos se reunam em breve e tentem retomar o estagnado processo de paz entre Israel e Palestina, segundo o plano conhecido como "Mapa do Caminho", proposto há três anos por Estados Unidos, União Européia, Rússia e Nações Unidas, o chamado Quarteto de Madri.
O reconhecimento do Estado israelense é um dos fatores de dissidência entre Abbas e o primeiro-ministro Haniyeh, cujo governo, formado em grande maioria por representantes do Hamas, encontra-se isolado e impossibilitado há seis meses de pagar os salários de cerca de 170 mil funcionários públicos.
O ministro do Exterior de Haniyeh, Mahmoud Zahar, afirmou neste sábado, em Gaza, que o Hamas não reconhecerá Israel, nem os acordos de Oslo (1993) e tampouco os que vieram depois com o objetivo de criar um Estado palestino ao lado do Estado israelense.
O deputado Eisa Qaraqe, do Fatah, na oposição, afirmou em Ramala que os legisladores de seu movimento estão contemplando a possibilidade de derrubar o governo por meio de um voto de censura.
O motivo é que "a situação caminha em direção a um desastre no meio das greves e da falta de um horizonte para resolver a crise" nos territórios palestinos, disse Qaraqe, referindo-se à greve de professores e empregados públicos que cobram seus salários.
Na opinião do deputado, apenas uma coalizão com a participação de todos os partidos palestinos permitirá "impedir o desastre e superar a crise".
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