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10/09/2006
-
13h50
da Efe, em Jerusalém
da Folha Online
A Corte Suprema de Israel deu hoje sinal verde ao Exército para construir um novo trecho do "muro de proteção" da Cisjordânia que deixará 500 hectares de terras palestinas do lado israelense, em detrimento de seus proprietários legais.
O chamado "muro de proteção" é uma barreira construída por Israel sob alegação de impedir a entrada de terroristas palestinos em território israelense. Os palestinos classificam a barreira como um ato separatista. A construção é condenada pela comunidade internacional].
Um grupo de agricultores palestinos, apoiados por israelenses residentes na região, tinha pedido a revisão do traçado deste novo trecho, de 26 quilômetros, na altura da cidade israelense de Mevaseret Tzión, próxima a Jerusalém, por considerar que violava os direitos dos desabrigados.
Mas a Corte Suprema, que em outras ocasiões obrigou o Exército a corrigir o traçado, considerou nesta ocasião que não é o caso, já que, ao longo de 26 quilômetros, serão instalados vários portões para que os agricultores palestinos possam trabalhar em suas terras.
Na decisão judicial, o presidente do tribunal, Aharon Barak, afirma que o traçado --o segundo elaborado pelo Exército na região, após outro recurso-- minimiza o dano causado à população palestina e satisfaz o balanço entre as necessidades de segurança de Israel e os direitos dos palestinos.
No entanto, desabrigados que em outros setores da Cisjordânia ficaram a mercê de uma solução parecida denunciaram que na prática os portões representam um obstáculo, pois o Exército os controla e muitas vezes não podem entrar em seus campos ou têm que esperar horas até a patrulha chegar com a chave.
Especial
Leia cobertura completa sobre o conflito no Oriente Médio
Leia o que já foi publicado sobre o "muro de proteção"
Supremo de Israel ratifica traçado do "muro de separação"
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da Folha Online
A Corte Suprema de Israel deu hoje sinal verde ao Exército para construir um novo trecho do "muro de proteção" da Cisjordânia que deixará 500 hectares de terras palestinas do lado israelense, em detrimento de seus proprietários legais.
O chamado "muro de proteção" é uma barreira construída por Israel sob alegação de impedir a entrada de terroristas palestinos em território israelense. Os palestinos classificam a barreira como um ato separatista. A construção é condenada pela comunidade internacional].
Um grupo de agricultores palestinos, apoiados por israelenses residentes na região, tinha pedido a revisão do traçado deste novo trecho, de 26 quilômetros, na altura da cidade israelense de Mevaseret Tzión, próxima a Jerusalém, por considerar que violava os direitos dos desabrigados.
Mas a Corte Suprema, que em outras ocasiões obrigou o Exército a corrigir o traçado, considerou nesta ocasião que não é o caso, já que, ao longo de 26 quilômetros, serão instalados vários portões para que os agricultores palestinos possam trabalhar em suas terras.
Na decisão judicial, o presidente do tribunal, Aharon Barak, afirma que o traçado --o segundo elaborado pelo Exército na região, após outro recurso-- minimiza o dano causado à população palestina e satisfaz o balanço entre as necessidades de segurança de Israel e os direitos dos palestinos.
No entanto, desabrigados que em outros setores da Cisjordânia ficaram a mercê de uma solução parecida denunciaram que na prática os portões representam um obstáculo, pois o Exército os controla e muitas vezes não podem entrar em seus campos ou têm que esperar horas até a patrulha chegar com a chave.
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