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Comerciais tomam conta de TV por assinatura; ouça Maria Inês Dolci
da Folha Online
Por que alguém contrata serviços de TV por assinatura? A primeira reposta é quase óbvia: a grade da TV aberta é de graça, mas muito ruim. No entanto, esses canais pagos exibem uma verdadeira maratona de comerciais em suas programações.
As informações são de Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Pro Teste, colunista da Folha e responsável por um blog da Folha Online. Ouça outros podcasts com a participação da advogada.
Segundo Dolci, as pessoas pagam pelo serviço para ter acesso à variedade de conteúdos produzidos em várias partes do mundo. "Pagamos para ver filmes e seriados sem a interrupção constante dos comerciais, certo? Errado", diz a colunista.
Para advogada os comerciais tomaram contas das emissoras oferecidas na TV por assinatura. "E você, que paga pelo serviço, não entende porque a TV aberta vive somente da publicidade que exibe, e a TV a cabo, além da publicidade, nos cobra mensalidades."
Isso é uma forma desleal de concorrência, uma dupla cobrança, afirma a colunista. De acordo com ela, a programação teve uma queda de qualidade. Dolci conta que um casal de amigos e a filha adolescente acompanhavam na HBO o seriado "Terapia", que foi interrompido de repente.
"O nome disso é desrespeito, desconsideração, má prestação de serviços. Está mais do que na hora da Anatel, agência que faz tudo que as teles e operadoras gostam, pensar no consumidor. Um pouquinho que seja, fingir ao menos que é um órgão regulador e colocar ordem na casa das TVs por assinatura", declara a colunista.
Dolci afirma que um serviço desses deveria ser muito mais cuidadoso com sua grade de programação e com o que oferece aos seus telespectadores. "Mas não, o negócio é cobrar o ponto extra e os consumidores que se danem. Esse programa lamentável não tem nada de novo no Brasil", conclui a advogada.
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O Carrefour por exemplo, pratica inúmeros golpes nos consumidores relegados a segundo plano. Vítimas constantes não conseguem se livrarem das investidas fulminantes, seja pagando taxas ocultas, ou as tais de manutenção cada vez que é emitido o extrato mensal de compras. O tratamento aos clientes em sua loja central da capital do Amazonas, está visível no desconforto sem ar-condicionado, nas embalagens dos saquinhos plásticos para transporte do que é comprado no estabelecimento e nas vendas de alguns produtos sem o respaldo de garantia da qualidade.
Casos existem : Como o da compra por parte de um cliente do, nobreak da marca forceline, usado! Embora fosse embalado normalmente como novo. Fato ocorrido a pouco mais de um mês. O equipamento foi detectado como defeituoso em não aceitar recarga, no décimo oitavo dia de uso. O parecer da loja foi de não realizar a troca. A fábrica enviou as peças do reparo para a assistência técnica.
A C & A é outra que cobra taxas e serviços embutidos e os coloca no extrato das compras mensais. Numa armadilha que envolve os menos atentos que acabam pagando pelos serviços não contratados. É preciso tomar medidas urgentes para coibir esses atentados aos consumidores.
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