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02/06/2003
-
07h18
Com a chegada do verão no hemisfério Norte, dispara-se o sinal verde para uma nova temporada musical, em ruas, praças e teatros. Da batuta ao banquinho e violão, passando por pickups e guitarras, cidades na Europa e nos EUA recebem visitantes especiais. São fãs que se deslocam de vários pontos do mundo para, ao vivo, ouvir alguns dos mais respeitados músicos em festivais, cuja estrela pode ser o jazz, o erudito, o rock ou o eletrônico.
Desde 1990, o publicitário Antonio Carlos Toze, 35, iniciou a peregrinação. Ele começou a garimpar e planejar a ida a festivais de música erudita com antecedência. Nesse período viajou para sete locais fora do Brasil (Nova York, Boston, Washington, Viena, Salzburgo, Paris e Buenos Aires).
"Encaixo minhas férias em função disso [concertos e óperas]", diz Toze. A idéia fixa é ir a Bayreuth, no festival que contempla óperas de Richard Wagner (1813-1883), antes dos 40 anos.
Esperar na "fila" para adquirir ingressos para esse festival é tarefa hercúlea, pois leva-se de três a quatro anos para consegui-los.
Para quem quiser ir a festivais renomados como os de Lucerna (Suíça), Salzburgo (Áustria), Tanglewood (Boston) e Aix-en-Provence (França), ainda neste ano, há programação e ingressos disponíveis pela internet.
Para os fãs de jazz, as dificuldades não são apenas a disputa na compra de ingressos. Nos shows internacionais, é preciso ficar atento, pois as "big bands" estão escondidas em palcos menores, enquanto as grandes apresentações ficam reservadas para astros dos estilos pop, rock e eletrônico.
Outro aperto é que alguns eventos ocorrem na mesma data, nos meses de junho e julho. O próximo da fila é o JVC, em Nova York, de 15 a 28 de junho.
O participante brasileiro que for a Montreux (Suíça), entre 4 e 19 de julho, nem sentirá falta de casa. Sons brasileiros sempre têm lugar garantido. Neste ano, haverá um tributo a Tom Jobim e uma apresentação chamada de "Brazil Fiesta", com Jair Rodrigues e o grupo Cidade Negra.
Já quem procura a agitação dos festivais de rock pode colocar a barraca nas costas e embarcar. A maioria deles tem espaço para acampar dentro da área do festival, em um clima à la Woodstock. O belga I Love Techno, um dos principais festivais de música eletrônica, que rola no dia 19 de julho, também recebe mochileiros.
Os festivais de música eletrônica, em alguns casos, misturam música e arte. O Sonar, que acontece em Barcelona (Espanha), de 12 a 14 de junho, terá cinema com filmes ligados à alta tecnologia e mostra sobre a evolução da cultura eletrônica desde 1993.
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Festivais contemplam searas musicais
da Folha de S.PauloCom a chegada do verão no hemisfério Norte, dispara-se o sinal verde para uma nova temporada musical, em ruas, praças e teatros. Da batuta ao banquinho e violão, passando por pickups e guitarras, cidades na Europa e nos EUA recebem visitantes especiais. São fãs que se deslocam de vários pontos do mundo para, ao vivo, ouvir alguns dos mais respeitados músicos em festivais, cuja estrela pode ser o jazz, o erudito, o rock ou o eletrônico.
Desde 1990, o publicitário Antonio Carlos Toze, 35, iniciou a peregrinação. Ele começou a garimpar e planejar a ida a festivais de música erudita com antecedência. Nesse período viajou para sete locais fora do Brasil (Nova York, Boston, Washington, Viena, Salzburgo, Paris e Buenos Aires).
"Encaixo minhas férias em função disso [concertos e óperas]", diz Toze. A idéia fixa é ir a Bayreuth, no festival que contempla óperas de Richard Wagner (1813-1883), antes dos 40 anos.
Esperar na "fila" para adquirir ingressos para esse festival é tarefa hercúlea, pois leva-se de três a quatro anos para consegui-los.
Para quem quiser ir a festivais renomados como os de Lucerna (Suíça), Salzburgo (Áustria), Tanglewood (Boston) e Aix-en-Provence (França), ainda neste ano, há programação e ingressos disponíveis pela internet.
Para os fãs de jazz, as dificuldades não são apenas a disputa na compra de ingressos. Nos shows internacionais, é preciso ficar atento, pois as "big bands" estão escondidas em palcos menores, enquanto as grandes apresentações ficam reservadas para astros dos estilos pop, rock e eletrônico.
Outro aperto é que alguns eventos ocorrem na mesma data, nos meses de junho e julho. O próximo da fila é o JVC, em Nova York, de 15 a 28 de junho.
O participante brasileiro que for a Montreux (Suíça), entre 4 e 19 de julho, nem sentirá falta de casa. Sons brasileiros sempre têm lugar garantido. Neste ano, haverá um tributo a Tom Jobim e uma apresentação chamada de "Brazil Fiesta", com Jair Rodrigues e o grupo Cidade Negra.
Já quem procura a agitação dos festivais de rock pode colocar a barraca nas costas e embarcar. A maioria deles tem espaço para acampar dentro da área do festival, em um clima à la Woodstock. O belga I Love Techno, um dos principais festivais de música eletrônica, que rola no dia 19 de julho, também recebe mochileiros.
Os festivais de música eletrônica, em alguns casos, misturam música e arte. O Sonar, que acontece em Barcelona (Espanha), de 12 a 14 de junho, terá cinema com filmes ligados à alta tecnologia e mostra sobre a evolução da cultura eletrônica desde 1993.
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