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03/11/2003
-
05h56
da Folha de S.Paulo
Com 52 cruzeiros e 101 países na bagagem, Thereza Eboli, 84, já tem outras duas viagens de navio seguidas programadas para o ano que vem. "Não vou nem descer do navio. Meu entusiasmo é contagiante. Numa ocasião, reuni 25 amigas num cruzeiro."
Batizada ao mar em 1938, Thereza conta ter fotos dos primeiros navios que chegaram ao país e lamenta que o glamour tenha se perdido ao longo dos anos.
"Meu marido costumava colocar três smokings na mala para embarcar. Hoje o pessoal está desacostumado. Eu faço questão de vestir longo para ver se ensino alguém como se vestir num navio." Ela diz ter ficado chocada ao viajar num transatlântico americano e ver um passageiro usar smoking e tênis numa noite de gala.
Thereza diz se sentir muito à vontade a bordo. "Parece que a senhora está andando na cozinha da sua casa", lhe disse o fotógrafo do Costa Tropicalia em março deste ano. "Participo de tudo e já ganhei muitas medalhas de campeonato de tranca e prêmios por ter viajado mais que os outros passageiros. Danço até de madrugada e só não vou à discoteca porque a minha cara não ajuda."
Os cruzeiros são seu estilo de viagem preferido. "Se tivesse me aposentado mais cedo [o que aconteceu em 1977], eu trabalharia no navio, nem que fosse para ficar na recepção."
As pessoas brincam que é mais fácil encontrá-la no mar ou no ar. E sempre foi assim. "Trabalhei 40 anos como gerente da Caixa Econômica Federal e nunca vendi minhas férias. Eu saía da Caixa e ia direto para o aeroporto."
Suas viagens diminuíram um pouco quando o marido morreu, há cerca de dez anos, mas depois ela arrumou amigos para acompanhá-la nos roteiros.
"Em 2000, fiquei oito meses viajando e apenas quatro no Brasil. [Naquele ano, do Jubileu], visitei a Itália três vezes." Neste ano, ela visitou a República Dominicana, Cancún e a Riviera Maia, no México. "Tomava piña colada todo dia, no almoço e no jantar."
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Tamanha disposição ela mantém em terra e talvez aí esteja o segredo da sua longevidade. Sempre passa a tarde no clube e faz ginástica. "Não quero ficar uma velha "caidassa"."
Octogenária é encontrada no mar ou no ar
MARISTELA DO VALLEda Folha de S.Paulo
Com 52 cruzeiros e 101 países na bagagem, Thereza Eboli, 84, já tem outras duas viagens de navio seguidas programadas para o ano que vem. "Não vou nem descer do navio. Meu entusiasmo é contagiante. Numa ocasião, reuni 25 amigas num cruzeiro."
Batizada ao mar em 1938, Thereza conta ter fotos dos primeiros navios que chegaram ao país e lamenta que o glamour tenha se perdido ao longo dos anos.
"Meu marido costumava colocar três smokings na mala para embarcar. Hoje o pessoal está desacostumado. Eu faço questão de vestir longo para ver se ensino alguém como se vestir num navio." Ela diz ter ficado chocada ao viajar num transatlântico americano e ver um passageiro usar smoking e tênis numa noite de gala.
Thereza diz se sentir muito à vontade a bordo. "Parece que a senhora está andando na cozinha da sua casa", lhe disse o fotógrafo do Costa Tropicalia em março deste ano. "Participo de tudo e já ganhei muitas medalhas de campeonato de tranca e prêmios por ter viajado mais que os outros passageiros. Danço até de madrugada e só não vou à discoteca porque a minha cara não ajuda."
Os cruzeiros são seu estilo de viagem preferido. "Se tivesse me aposentado mais cedo [o que aconteceu em 1977], eu trabalharia no navio, nem que fosse para ficar na recepção."
As pessoas brincam que é mais fácil encontrá-la no mar ou no ar. E sempre foi assim. "Trabalhei 40 anos como gerente da Caixa Econômica Federal e nunca vendi minhas férias. Eu saía da Caixa e ia direto para o aeroporto."
Suas viagens diminuíram um pouco quando o marido morreu, há cerca de dez anos, mas depois ela arrumou amigos para acompanhá-la nos roteiros.
"Em 2000, fiquei oito meses viajando e apenas quatro no Brasil. [Naquele ano, do Jubileu], visitei a Itália três vezes." Neste ano, ela visitou a República Dominicana, Cancún e a Riviera Maia, no México. "Tomava piña colada todo dia, no almoço e no jantar."
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Tamanha disposição ela mantém em terra e talvez aí esteja o segredo da sua longevidade. Sempre passa a tarde no clube e faz ginástica. "Não quero ficar uma velha "caidassa"."
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