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06/01/2005 - 09h45

França: "Bon soir" ajuda a quebrar o gelo

LEANDRO FORTINO
Enviado especial a Paris

Em Paris, gays se cumprimentam com dois beijos no rosto (embora quase todos o façam), bebem drinques à base de destilados (caipirinha é um sucesso) e são aparentemente sérios e antipáticos. Mas um sorriso acompanhado de um "bon soir" (boa noite, em francês) e, principalmente, um passaporte brasileiro podem quebrar de vez o gelo quando a idéia é fazer amigos na noite da capital francesa.

O Brasil e seu povo são vistos com ótimos olhos pelos gays parisienses, que, se nunca vieram para cá, certamente sonham em vir. Eles, no mínimo, querem ser cordiais com os brasileiros.

Por isso, a noite da cidade pode ser o melhor momento para conhecer pessoas. A balada deve começar, sem dúvida nenhuma, no Marais, o bairro gay de Paris. Dezenas de bares para todos os gostos e preferências espalham-se pelas vielas do local.

Os mais universais são certamente os vizinhos Cox (15, rue des Archives) e Open Café (17, rue des Archives), que podem ser visitados na happy-hour ou também no início da noitada.

Próximo a eles, o Raidd (23, rue du Temple) conta com DJ e até um "gogo boy" que, atrás de uma vitrine, toma banho de chuveiro vestindo apenas uma sunga de praia.

Um pouco distante do Marais, mas em uma das avenidas mais famosas do mundo, a Champs Elysées, estão os dois clubes mais agitados de Paris.

O tradicional Queen (102, av. Champs Elysées) deveria ser exclusivamente gay, mas recebe turistas heterossexuais que vão ver os gays de Paris, que acabam sendo uma atração da cidade. Sair com o sol nascendo em um dos cartões-postais mais famosos do mundo, o Arco do Triunfo, é obrigatório para aqueles que querem esticar a balada até o meio-dia, quando fecha o principal "after-hours" da noite GLS da capital francesa, o clube Under (79, Champs Elysées).

A fila para entrar no local já começa a virar a esquina antes mesmo das seis da manhã, quando o clube abre, no domingo. Muitos franceses preferem dormir até as sete da manhã e chegar por volta de oito horas, sem pegar filas.

A música dessas danceterias gays é bem parecida com o estilo "hard-house" que toca nos clubes de São Paulo e nos do Rio, o que decepciona um pouco se a idéia é dançar um som diferente.

Ambas as casas noturnas cobram 20 euros de entrada.

Uma dica importante é sair cedo em direção à Champs Elysées. A melhor (e muitas vezes única) opção para chegar aos locais é o metrô, que fecha à meia-noite. Descolar um táxi nas madrugadas de sábado e domingo de Paris é tarefa quase impossível.

Leandro Fortino viajou a convite da TAM, da Maison de la France e das cidades de Paris e Montpellier

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